Ginástica para o cérebro
Você pratica neuróbica? Se não, a gente explica o que esse nome significa: malhação para o cérebro. As vendas de produtos que prometem dar um gás na sua memória, atenção e cognição somam hoje US$ 265 milhões nos EUA. E devem crescer para até US$ 5 bilhões em 2015, segundo a consultoria especializada SharpBrains. Os números refletem principalmente a demanda da geração baby-boomer. Nascida depois da 2ª Guerra Mundial, ela agora sente os efeitos da idade. Mas atenção: a ciência ainda não deu seu aval à tendência. Os estudos a respeito da eficácia dos exercícios para a mente não são conclusivos. De qualquer forma, muita gente já comprou a ideia. Veja abaixo o que tem aparecido para turbinar o seu cérebro.
Neuro Active Bike
É um exercício para o corpo? Sim! É um exercício para o cérebro? Sim! E quanto custa? US$ 4 mil! Um dinheirão, mas o fabricante garante que a bicicleta pode aumentar em quase 20% sua memória. Ela chegou às academias dos EUA em janeiro. E funciona assim: você pedala e brinca com joguinhos de atenção ao mesmo tempo – pesquisas apontam que exercício físico contribui para afiar o cérebro.
Brain Age
Muitos exercícios de matemática (e alguns de memória e atenção). Funcionam no console Nintendo DS, um videogame portátil.
Posit Science
Essa companhia californiana criou softwares que supostamente ajudam você a se concentrar e acelerar o raciocínio, inclusive no trânsito. Como? Com joguinhos que confundem sua cabeça. Dá pra testar um deles em bit.ly/6RSCLe.
1 000 Pedestres foram parar no hospital em 2008 depois de terem tropeçado, caído ou trombado na rua por estarem distraídos com o celular. O número tem dobrado a cada ano, segundo pesquisa da Ohio State University.
E mais devem se machucar: O número de americanos que têm um celular com acesso à internet nos EUA triplicou entre 2007 e 2009 – passou de 8% dos donos de celular para 29%.
Dica: já existe um aplicativo que faz você enxergar o chão enquanto mexe no celular – chama E-mail ‘n Walk.
Porcos em alta
Os britânicos estão apaixonados por porcos. Em um ano, o número de associados à Associação Britânica de Porcos aumentou em 30%. Há quem queira os bichos para transformá-los em comida. Seja para si mesmo (reflexo da onda sustentável de cultivar a própria comida), seja para os outros (raças de porcos consideradas nobres têm um grupo fiel de consumidores, e sua carne é mais cara do que a da variedade encontrada no mercado). Mas também há os que encaram os porquinhos como bichos de estimação – caso de Paris Hilton. O interesse despertou um debate no Reino Unido: porcos são animais selvagens ou podem ser tratados como os nossos cãezinhos? Eles ainda não acharam a resposta.
Listão do turismo médico
Precisa de um dentista em pleno feriado? Não tema. Entre no https://www.revahealth.com e procure um país onde os consultórios estejam abertos. O site é um listão para quem quer rodar o mundo atrás de tratamentos bons ou baratos (ou ambos). É como um guia: você escolhe a especialidade – tem de cirurgia plástica a clínicas de fertilidade – e o país em que gostaria de se tratar. O site acha os profissionais que se cadastraram no site. Como o Reva Health é irlandês, há muita oferta de serviços em solo europeu. Mas também dá para achar médicos em países asiáticos e americanos. O Brasil não está lá (já a Argentina está…).