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Transforme sua pele numa tela de celular

Uma película transparente permite que você seja seu próprio smartphone; assista

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h05 - Publicado em 20 abr 2016, 18h30

E se você pudesse usar sua própria pele para postar no Facebook, assistir vídeos e fazer pagamentos no banco? Parece uma coisa saída direto de O vingador do futuro, mas não é: cientistas da Universidade de Tóquio acabaram de inventar uma película ultra fina, transparente e flexível que pode ser colada em qualquer parte do seu corpo, como se fosse uma tatuagem temporária, como uma pele falsa. A ideia é que você possa ser a tela do seu smartphone.

A pele falsa é um tipo de e-skin, uma abreviação de “eletronic skin” ou pele eletrônica, em português. Ela é elástica o suficiente para ser esticada, amassada e arranhada sem quebrar o mecanismo, tem 3 micrometros de espessura – menos de um décimo de um fio de cabelo – e é feita de polímeros orgânicos e emissores de luz – que são camadas extra finas de LEDs que projetam pixels luminosos. Esses LEDs são acionados pelos batimentos cardíacos da pessoa, e por essa razão, a única função da e-skin por enquanto é medir os níveis de oxigênio no sangue. Para fazer isso, os cientistas adicionaram à pele falsa um display que mostra números de 0 a 9 nas cores vermelho, azul ou verde. 

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Tudo isso não é novidade: desde 2013, cientistas já vêm desenvolvendo “tatuagens” temporárias e eletrônicas que monitoram funções corporais. Mas esta é a primeira vez que os pesquisadores conseguem fabricar uma e-skin que dure mais de algumas horas – de fato, a nova pele sobreviveu quatro dias inteiros. Para conseguir esta proeza, os cientistas tentaram diminuir o calor liberado pelos LEDs, o que minimizou os gastos de energia. Eles também envolveram o dispositivo com uma camada finíssima de silicone, para evitar a entrada de oxigênio e vapor no mecanismo, o que aumentou seu tempo de vida. 

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Mesmo assim, para que a e-skin vá para a frente, os cientistas ainda precisam resolver um problema grande: arrumar um jeito de recarregar os LEDs sem que eles fiquem ligados na tomada o tempo todo. Algumas ideias são usar o calor do corpo do próprio usuário para gerar energia ou criar baterias tão flexíveis quanto a pele que possam ser conectadas ao dispositivo. Por enquanto é só um projeto, mas já saiu do papel e está sendo testado em humanos. Olha só: 

(Crédito: Universidade de Tóquio)

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