Videocâmara modelo 90
Canon lança a primeira videocâmara que faz fotos a partir de vídeos, processando a imagem captada pelas lentes em sinais analógicos gravados num disquete de 5 centímetros de diâmetro, que gira 3 000 vezes por minuto no interior da máquina.
Nem bem chegou ao mercado, a still vídeo camera – que faz fotos a partir de imagens “congeladas” de vídeo – já parece ter sido superada por uma nova tecnologia. A primeira videocâmara, que a Canon lançou no ano passado, processa a imagem captada pelas lentes em sinais analógicos, gravados num disquete de 5 centímetros de diâmetro, que gira 3 mil vezes por minuto no interior da máquina. No novo modelo, a imagem é transformada em sinais digitais, gravados em dezoito chips, cada um capaz de armazenar 1 megabit – 1 milhão de unidades de informação. Essa câmara, chamada Memory Card, é fruto dá associação de dois outros megagigantes do ramo, Toshiba e Fuji. Para “revelar” as fotos, basta conectar a câmara a um microcomputador que transforma os sinais digitais em imagens impressas, cuja nitidez se deve ao número maior de linhas de resolução (como as que compõem uma imagem de TV): quatrocentas linhas, cem a mais que no modelo pioneiro.