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Cem anos depois, calhambeque elétrico vai voltar ao mercado

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 30 abr 2008, 22h00

Texto Maurício Moraes

Que o carro elétrico é uma esperança high tech para reduzir o aquecimento global e a poluição nas cidades, todo mundo sabe. O que pouca gente sabe é que, na verdade, a tecnologia já existe há muito tempo – no começo do século 20, os veículos elétricos dominavam as ruas. E, 100 anos depois, o melhor deles está de volta: o Detroit Electric, que foi lançado em 1908, voltará a ser produzido nos EUA.

A caranga foi fabricada até 1939, mas poucas unidades sobreviveram. Hoje, um exemplar bem conservado vale aproximadamente US$ 20 mil, mas a versão zero-quilômetro vai custarmais caro – em torno de US$ 35 mil.

Por essa grana, você levará um veículo quase idêntico ao do século passado. As únicas mudanças serão os cintos de segurança e as baterias, que terão uma composição menos poluente (será parecida com a das baterias usadas em carros híbridos, como o Toyota Prius).

A idéia do relançamento é atrair colecionadores e chamar atenção para a marca Detroit – que pretende começar a produzir, também, veículos elétricos com tecnologia contemporânea.

Pelos padrões de hoje, o Detroit Electric tem desempenho ridículo (veja abaixo). Mas, em 1908, era um carrão: o gênio Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica, dirigia um. E Henry Ford comprou um Detroit para a esposa. É que, na época, o carro fazia sucesso entre a mulherada. Pode parecer incrível, mas até o início dos anos 20 os carros a gasolina precisavam ser ligados com “maniveladas”, e seus faróis eram a querosene. O Detroit era muito mais prático: tinha faróis elétricos e bastava girar a chave para dar a partida no motor – como nos carros de hoje.

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De volta para o passado

Conheça o Detroit de 1908, que vai voltar ao mercado. Versão 2008 será quase idêntica e vai custar US$ 35 mil – mesmo preço, nos EUA, de uma superluxuosa Mercedes-Benz.

Autonomia

A bateria agüentava de 100 a 160 quilômetros. Tudo dependia do terreno – o carro não rendia bem em ruas muito íngremes ou cheias de buracos.

Pneus

Vinha equipado com pneus de borracha maciça. Pneus macios como os atuais eram vendidos como opcional.

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Velocidade

4 0 km/h, no máximo. Em compensação, o carro já tinha câmbio manual de 5 marchas, como os de hoje em dia.

Potência

15 cavalos, muito pouco para empurrar a carroceria de 1 200 kg. Hoje, até os carros populares atingem 70 cavalos.

Direção

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Em vez de volante, uma alavanca localizada à esquerda do motorista girava as rodas para o lado desejado.

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