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Tesouro de US$ 1 milhão roubado de naufrágio espanhol é recuperado por autoridades.

O naufrágio descoberto em 2015 tinha 101 moedas. 51 delas foram recuperadas por autoridades. Onde foram parar as outras 50?

Por Manuela Mourão
1 dez 2024, 14h00

Quais as chances de um tesouro de um naufrágio antigo ser encontrado na vida real? Com certeza, não são nulas. Na última terça-feira (25), autoridades americanas recolheram 37 moedas de ouro que teriam sido roubadas de um naufrágio do século 18. 

Os achados fazem parte de uma coleção de mais de 100 moedas, descobertas inicialmente em 2015. A coleção bate e ultrapassa a bagatela de 1 milhão de dólares. 

A Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC) anunciou a descoberta, considerando um “marco importante numa investigação de longa data sobre o roubo e o tráfico ilegal destes artefatos históricos de valor inestimável.”

E que valor. Em 24 de julho de 1715, as moedas saíram de Havana, Cuba, em um dos navios que fazia parte de uma frota de 12 barcos espanhóis lotados de tesouros obtidos no Novo Mundo. Hoje em dia dá para saber que esse período é época de furacão nos arredores da Flórida, que foi justamente a rota escolhida pelos navios.

Em 31 de julho daquele ano, poucos dias após zarparem, 11 dos 12 navios afundaram, centenas de marinheiros morreram e mais de 400 milhões de dólares em ouro e prata foram perdidos. Foi esse acontecimento que deu o nome à Costa do Tesouro da Flórida, uma parte da região litorânea do estado.

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De acordo com a FWC, quando as primeiras moedas foram descobertas em 2015, os trabalhadores contratados para investigar os naufrágios encontraram 101 moedas de ouro, que deveriam valer 4,5 milhões de dólares. Dessas, a família Schmitt, responsável pela descoberta, só reconheceu 51 e manteve as outras 50 em segredo. 

Eric Schmitt é o principal suspeito das investigações da FWC em conjunto com o FBI. As evidências rastrearam as vendas das moedas durante 2023 e 2024, feitas por Schmitt. 

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As autoridades realizaram buscas em várias propriedades e conseguiram recuperar as moedas roubadas, que estavam em residências, cofres e leilões, segundo o FWC. Cinco das moedas foram localizadas em um leilão na Flórida. O leiloeiro as havia adquirido sem saber que eram roubadas, vindas do suspeito. 

Em 2015, Schmitt conversou com a “CBS Mornings” sobre a caça ao tesouro e disse: “é definitivamente uma paixão. Você tem que realmente querer fazer isso, na maioria das vezes, o que encontramos é lixo, como latas de cerveja, chumbos de pesca e balas.”

A investigação descobriu que, em 2016, Eric Schmitt devolveu três das moedas de ouro ao oceano, perto de onde havia descoberto as demais, para que os novos investidores descobrissem o ouro, disse a agência em comunicado

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Na mesma entrevista para o jornal americano, Schmitt ainda disse que “quanto mais fazemos isso [caça ao tesouro], maiores são as descobertas que fazemos, então eu acredito menos em sorte e mais no nosso trabalho árduo”.

O estado da Flórida exige receber 20% dos lucros da caça ao tesouro. Além disso, a família de Schmitt era uma subcontratada da Queens Jewels, LLC, empresa que tinha os direitos do naufrágio na época, e por isso ainda deveriam dividir o prêmio em 50%.  

A busca pelas outras 13 moedas desaparecidas continua.

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