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Extra, extra! Cientistas conseguem converter dióxido de carbono em álcool

É uma estrutura nanoscópica feita de carbono puro e cobre. Se você imergi-la em água misturada com dióxido de carbono e ligar uma corrente elétrica, 63% do gás é convertido em álcool puro. Álcool este que é um combustível substituto para derivados de petróleo. A invenção veio do Laboratório Nacional de Energia, em Oak Ridge […]

Por Fabio Marton
Atualizado em 21 dez 2016, 08h49 - Publicado em 21 out 2016, 17h47
Yury Gubin | iStock
Yury Gubin | iStock


É uma estrutura nanoscópica feita de carbono puro e cobre. Se você imergi-la em água misturada com dióxido de carbono e ligar uma corrente elétrica, 63% do gás é convertido em álcool puro. Álcool este que é um combustível substituto para derivados de petróleo.

A invenção veio do Laboratório Nacional de Energia, em Oak Ridge (Tennessee, EUA). E os cientistas acreditam que seja simples e barato o suficiente para ser aplicado industrialmente em larga escala.

Se você não entendeu ainda como isso pode ser revolucionário, o dióxido de carbono é o principal gás de efeito estufa. Ele é o resíduo de queima de combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás natural. De fato, o resíduo de quase todo o tipo de combustão, inclusive do álcool. 

A diferença é que, quando você queima gasolina, está jogando no ar um carbono que estava embaixo da terra, aumentando o carbono total na atmosfera. Enquanto o álcool é um carbono que foi tirado da atmosfera recentemente – pela fotossíntese das plantas ou por processos químicos como esse. Assim, queimar combustíveis fósseis é a principal causa do aquecimento que vem acontecendo já há dois séculos.

 Capturar o carbono e ainda sair com um combustível alternativo é incrível. “Estamos tomando o dióxido de carbono, um resíduo indesejado da combustão, e fazendo a reação de combustão funcionar ao contrário com alta seletividade, terminando num combustível útil”, afirma o químico Adam Rondinone, condutor do estudo.

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Note-se, porém, que não é uma solução nova para substituir o petróleo. Não há como pegar um material sem potencial energético, como o carbono, e gerar algo com potencial, como o álcool, sem investir energia. No caso, essa energia vem da eletricidade – não do carbono. E se essa eletricidade vier de uma termoelétrica movida a carvão, não adianta nada.

O método é  um jeito de sequestrar carbono da atmosfera e armazenar energia elétrica em forma líquida, que pode ser usada por motores comuns. Resolvendo um dos problemas da energia alternativa: ventos e a iluminação solar são inconstantes, gerando às vezes demais, às vezes de menos. “Isso pode balancear uma rede elétrica suprida por fontes intermitentes”, diz Rondinone.

Ninguém sabe se os cientistas tomaram um drinque para celebrar.

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