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50 tons de aranha: Aracnídeo amarra a parceira na hora do sexo

O macho da espécie Pisaurina mira prende a parceira - para não ser devorado

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 9 mar 2016, 20h15

Se você ver duas aranhas juntas pelos cantos da sua casa, antes de se desesperar, está liberado colocar para tocar Earned It, do The Weeknd, música responsável pela única indicação de 50 Tons de Cinza ao Oscar. Isso porque, se tem um inseto no reino animal, que curte a temática do livro/filme sobre sadomazoquismo, são os aracnídeos.

Um estudo realizado pela Universidade Nebraska  descobriu que aranhas macho da espécie Pisaurina mira amarram suas parceiras na hora do sexo. Mas, apesar da possível esquentada no relacionamento que isso pode trazer, o principal objetivo das aranhas masculinas é só sairvivo mesmo. As fêmeas da espécie constantemente gostam de – literalmente – devorar o parceiro, logo após o acasalamento.

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As aranhas mira não produzem teias para prender suas presas, porém, tanto o macho quanto a fêmea fabricam linhas que são utilizadas para que os animais se possam fugir de predadores, e evitar quedas desnecessárias. É justamente essa teia que as aranhas do sexo masculino utilizam para prender a parceira. A amarração acontece durante a relação. O macho imobiliza as patas da aranha, para tentar impedir que a fêmea o engula. E ele tem que ser rápido. A fêmea começa a tentar mastigar o parceiro logo depois da liberação do esperma. Ele passa instantaneamente de parceiro para presa.

Até mesmo o corpo dos aracnídeos é definido por essa característica sexual. O estudo descobriu que, apesar do corpo das fêmeas ser maior (o tamanho delas gira em torno de 17mm, enquanto eles têm 12mm de comprimento), as patas deles são mais alongadas, quando se compara as proporções corpóreas. O tamanho de suas oito pernas é crucial para a manipulação da teia, e consequentemente, para a sobrevivência do macho. De acordo com a pesquisa, apenas 10% das aranhas masculinas sobreviveram após uma relação sem amarrar a parceira. Quando conseguiam prendê-las, o número subia para 70%.

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“Esses animais estão em uma área de estudo que as pessoas se referem constantemente como ‘conflito sexual’, em que o melhor para a fêmea talvez não seja o melhor para o macho, e vice versa”, afirmou em comunicado, Eileen Hebets, bióloga da Universidade de Nebraska, e co-autora do estudo. “Eu acho que isso mostra que simples observações podem render descobertas muito significativas, que podem esclarecer processos fundamentais – como a evolução da escolha de parceiros”, completa.

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