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China lança o terceiro e último módulo de sua estação espacial

A última etapa da empreitada espacial chinesa foi concluída. Com o desativação da ISS em alguns anos, a nova estação pode abrigar pesquisas internacionais importantes.

Por Leo Caparroz
1 nov 2022, 17h42

A estação espacial chinesa Tiangong está completa. O módulo final foi lançado ontem, dia 31, e chegou à estação 13 horas depois. Ao longo dos próximos dez anos, Tiangong deve ser a casa de mais de mil experimentos científicos.

A CSS (Chinese Space Station) é a terceira estação espacial já lançada pela China. As duas anteriores ficaram em órbita por poucos anos e logo foram desativadas. O plano é que os astronautas chineses possam realizar os mesmos tipos de experimentos feitos na Estação Espacial Internacional (ISS). A futura estação chinesa terá um quarto do tamanho da ISS.

A Estação Espacial Internacional será desativada em 2028. A maior e a mais cara estrutura já construída no espaço custou, ao longo das últimas duas décadas, mais de US$ 200 bilhões, divididos entre EUA, Rússia, Europa, Japão e Canadá. Esse valor estratosférico é o principal motivo para o fim da estação.

Já a China tem seus próprios planos para o espaço. O terceiro e último módulo, Mengtian, foi projetado para hospedar experimentos científicos. Wentian, o segundo módulo com a mesma função, foi lançado em julho. Os dois formarão os braços da estação espacial, acoplando-se ao módulo central, Tianhe, que orbita a Terra desde abril de 2021. 

Até então a estação estava incompleta desequilibrada, gastando muita energia para se manter orientada na órbita. O módulo final é crucial para restabelecer o balanço.

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Várias missões de carga e astronautas já visitaram o posto avançado, e uma tripulação de três pessoas agora vive lá. Também estão a bordo mais de 20 mini-laboratórios bem equipados, que serão usados ​​para realizar experimentos, incluindo investigações sobre como o confinamento de longo prazo na baixa órbita da Terra afeta a saúde dos astronautas; instalações externas também ajudarão a estudar os efeitos da radiação cósmica em plantas e microorganismos.

Pesquisadores de outros países também terão acesso aos laboratório. Em colaboração com as Nações Unidas, a China selecionou nove experimentos internacionais desenvolvidos por pesquisadores de países como Japão, Rússia, Índia, México, entre outros, para serem levados até a nova estação.

A China não é parceira da ISS e seus astronautas não conseguiram acessar a estação. As regras dos EUA também proíbem a NASA, que participa da Estação Espacial Internacional, de se envolver em parcerias bilaterais com a China.

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