Combustível bizarros :completa com mosca
Esqueça o álcool e a gasolina: a onda agora é usar combustíveis alternativos. Mas, nos laboratórios ao redordo mundo, os cientistas têm levado a regra ao pé da letra e abastecido motores com os materiais mais bizarros possíveis.
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Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 28 fev 2006, 22h00
Marcelo Bortoloti
Banana
Parece coisa do filme De Volta Para o Futuro, mas cascas de banana já podem virar combustível. Criado pelo instituto SRI, o segredo é a oxidação eletroquímica, uma técnica que transforma o carbono presente na casca da banana em eletricidade em um só passo. No futuro, os inventores esperam produzir energia até com lixo de cozinha.
Vaca
O primeiro trem movido a vaca foi inaugurado em novembro, na Suécia. Antes de ir para o tanque, as vacas são abatidas e trituradas. Depois, a matéria orgânica é misturada com água e plantas e fica semanas em decomposição para dar origem a um gás, usado para mover a locomotiva. A empresa diz que o rendimento do trem é de 4 km por vaca.
Pneus
O uso de pneus como combustível é comum em fábricas do mundo todo, inclusive do Brasil. Nos últimos 5 anos foram utilizados no país 30 milhões de pneus para alimentar fornos industriais. Cada um possui em média a energia de 9,4 litros de petróleo. O próximo passo é encontrar um meio de fazê-los abastecer automóveis.
Frango
O primeiro carro movido a galinhas foi criado pelo estudante de biologia João Plath, do Paraná. Ele misturou a gordura de frangos que sobra naquelas televisões de cachorro com álcool, metanol e soda cáustica, dentro de uma máquina de lavar roupas. Jogou a gororoba no tanque de seu jipe. A filha dele diz que o escapamento exala um cheiro de coxinha.
Mosca
O projeto de um avião movido a moscas ou outros bichos voadores, e que se abastece em pleno vôo, está sendo criado na Universidade do Oeste da Inglaterra. O modelo terá apenas 15 cm de comprimento e será equipado com câmeras. A idéia é imitar os padrões da natureza: o próprio avião caçaria e faria a digestão do combustível.
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