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Como a vida de Steve Jobs pode inspirar a sua

"Inovação distingue um líder de um seguidor"

Por Salvador Nogueira
Atualizado em 9 abr 2017, 14h27 - Publicado em 7 abr 2017, 17h45

Muitos tecnólogos e inventores trabalham com a premissa de que precisam criar produtos que resolvam necessidades identificadas e presentes no dia a dia das pessoas. Mas os grandes revolucionários tecnológicos são aqueles que resolvem necessidades que nem você sabia que tinha, até deparar com a solução.

Essa foi a máxima em toda a carreira de Steve Jobs, uma das principais forças na revolução da informática. Quando ele começou nesse jogo, computadores já eram tidos como úteis, mas apenas para intrincados problemas matemáticos, como decifrar códigos de mensagens inimigas, calcular a trajetória de mísseis balísticos intercontinentais e levar o homem à Lua. O que alguém poderia querer com um computador em casa?

Steve Jobs e seu amigo Steve Wozniak não só desenvolveram a resposta teórica a essa pergunta como também a colocaram na prática, ao criar o primeiro computador pessoal pronto para uso, ou seja, não voltado para técnicos em informática.

Por mais que tenha sido um momento absolutamente revolucionário na história da computação, poderíamos considerar esse um episódio fortuito, fruto de uma inspiração súbita e singular. Quem sabe um acidente?

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Seria uma versão plausível se Steve Jobs não tivesse feito a mesma coisa de novo, de novo e de novo. Quando criou a Pixar, ninguém apostava seriamente em animação por computação gráfica. Mesmo depois que Toy Story se tornou um sucesso incontestável de bilheteria, muitos se negavam a ver o valor da inovação e achavam que as animações digitais seriam uma moda passageira. Hoje, raros são os filmes de animação tradicional.

E quanto ao iPod? E o iPhone? E o iPad? Todos eles, criações que aparentemente não tinham lugar claro no mundo até que Steve Jobs as apresentou, uma após a outra, e hoje nos perguntamos como poderíamos sobreviver sem nossos celulares-computadores, nossos dispositivos portáteis de música e nossos tablets. Claramente, ao longo de toda a sua – lamentavelmente curta – vida, Jobs estava à frente de todos nós. Ele percebia e criava nossas necessidades antes que nos déssemos conta delas. E isso tornou a Apple uma referência absoluta em “desejo de consumo”.

A grande questão é: o que dava a Jobs essa vantagem de ser uma espécie de “profeta que realiza a própria profecia”?

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Há várias razões, mas algumas muito claras são o desapreço pela autoridade estabelecida (pré-requisito para todos os que querem mudar o mundo) e a capacidade de combinar elementos nascidos da cultura digital com outros que estavam completamente à margem dela, como o movimento hippie e a busca de uma filosofia simples de vida. Em essência, os produtos Apple têm um design e um hardware que fazem os amantes da tecnologia amarem e, ao mesmo tempo, uma interface que permite a qualquer um, mesmo sem saber o que é um transistor ou ter ouvido falar em BASIC, dominar completamente o uso da máquina.

Como podemos traduzir isso para o dia a dia? No trato com as pessoas, sejam elas seus colegas, funcionários, clientes, sejam consumidores, temos de ir além da pergunta clássica, “o que posso fazer por você?”. Precisamos tentar entender o que se passa na cabeça delas e descobrir como surpreendê-las com alguma coisa que vá satisfazê-las antes que elas mesmas se dessem conta disso. ­ É metaforicamente criar a onda, em vez de surfar nela, algo que não é fácil de se conseguir, nem tem uma fórmula pronta, mas que Jobs fez  ao longo de toda a sua vida.

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