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Como escolher o som de despertador perfeito, segundo a ciência

Um conjunto de pesquisas da Austrália mostram a frequência e batida mais eficazes em estimular o estado de alerta. Ouça o que seria o “alarme perfeito”.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 22 mar 2022, 18h34 - Publicado em 22 mar 2022, 15h50

O “só mais cinco minutinhos” é o terror de quem precisa acordar cedo. Primeiro você aperta o botão “soneca” uma vez, só para curtir uns últimos minutinhos de sono. Depois duas, três vezes. E mesmo com o som do despertador no máximo, você não consegue ficar acordado. Quando vai ver, já está uma hora atrasado.

Ter uma boa noite de sono é o melhor jeito de evitar aquela sensação “grogue” logo ao acordar. Mas escolher um bom alarme também pode ajudar. Uma pesquisa do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, mostrou que alguns tipos de música e frequências podem aumentar o estado de alerta ao acordar.

O seu cérebro não é como um interruptor, que liga e desliga totalmente na hora que quer. As regiões mais importantes para o estado de alerta, como o córtex pré-frontal, demoram mais para “ligar” do que outras áreas. Isso significa que você pode estar mais ou menos acordado, o que causa a sensação “grogue”. O fluxo de sangue para o cérebro é outro fator que influencia essa sensação.

Sons com melodias energizantes (como a música ABC, do The Jackson 5), são boas pedidas. Mas não é só isso. O estudo também mostrou que existem volumes e frequências mais eficazes para cada faixa etária.

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Jovens entre 18 e 25 anos precisam de alarmes com sons mais altos para acordar totalmente, enquanto pessoas mais velhas já ficam de pé com barulhos mais baixos. Aos 18 anos de idade, você pode precisar de um alarme com até 20 decibéis a mais do que aos 80 anos. Os pré-adolescentes (entre 10 e 14 anos) são os que precisam dos sons mais altos.

Um outro estudo, também do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, mostrou que tons com frequência dominante de 500 Hz deixam as pessoas mais alertas do que aqueles com mais de 2000 Hz. Não por coincidência, essa é a frequência do alarme padrão do iPhone.

A pesquisa também concluiu que pessoas com alarmes “cantáveis” se sentem mais alertas ao acordar. A música não precisa ter letra, necessariamente – basta uma melodia que você consiga murmurar baixinho. Um estudo de 2016 mostrou que músicas famosas são boas para acordar após um cochilo (mesmo que isso te faça odiar a canção depois).

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Resumindo, um bom alarme varia de volume de acordo com a idade, tem frequência dominante de 500 Hz e possui uma melodia que você consiga cantarolar. O pesquisador Stuart McFarlane, que participou dos estudos mencionados, ainda recomenda que o alarme tenha entre 100 e 120 batidas por minuto.

Pensando nisso, a equipe de pesquisadores criou o que seria o “alarme perfeito”. Segundo eles, o alarme feito sob medida deixou as pessoas menos “grogues” em comparação com os tradicionais. Ouça abaixo:

E aí, pronto para mudar seu despertador?

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