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Como proteger um arranha-céu de atentados terroristas?

Construir um edifício indestrutível, capaz de resistir ao choque de aviões comerciais cheios de combustível, é um desafio à beira do impossível. Investidas de Boeings, como as que provocaram o colapso das torres gêmeas do World Trade Center, tornam a tarefa dos projetistas bastante espinhosa. Outras possíveis formas de ataque – como homens-bomba e contaminação […]

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 out 2001, 22h00
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  • Construir um edifício indestrutível, capaz de resistir ao choque de aviões comerciais cheios de combustível, é um desafio à beira do impossível. Investidas de Boeings, como as que provocaram o colapso das torres gêmeas do World Trade Center, tornam a tarefa dos projetistas bastante espinhosa. Outras possíveis formas de ataque – como homens-bomba e contaminação dos reservatórios de água – também têm que contar com táticas especiais de prevenção. A solução mais adequada para preservar arranha-céus da sanha terrorista começa pela adoção dos mais rigorosos sistemas de vigilância disponíveis (de sensores e circuitos internos de TV à identificação pela íris ou impressões digitais). E essa observação onipresente ainda deve ser complementada por técnicas inovadoras na engenharia civil – especialmente o desenvolvimento de materiais mais resistentes – e pela criação de equipamentos de resgate mais modernos.

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    Fora isso, os especialistas descartam medidas como instalação de radares (para detectar a aproximação ameaçadora de aviões ou mísseis) e baterias antiaéreas no terraço. “Para obter um rastreamento de alta precisão, a antena do radar teria que ser do tamanho do edifício”, afirma o engenheiro Ricardo Varela, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Tentar abater aviões sobre centros urbanos também não é uma boa alternativa: imagine um Boeing em chamas caindo no centro da cidade num dia normal de trabalho. As mortes seriam multiplicadas aos milhares.

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    Duro de derrubar

    O terrorismo pode gerar uma nova arquitetura

    Salva-vidas voador

    A empresa israelense DM Aerosafe Group desenvolve o protótipo de uma engenhoca que poderá salvar muitas vidas: o Eagle, uma espécie de bote salva-vidas aéreo. É uma revolução no resgate de vítimas de incêndio. Dotado de quatro motores e com propulsão semelhante à do helicóptero, o Eagle poderá buscar até dez pessoas por vez. O resgate é feito diretamente nos andares atingidos

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    Receita indestrutível

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    Sprinklers (pequenos extintores de teto) de fibra de vidro não derretem com o fogo. Além disso, o edifício deve ser construído com uma mistura de concreto e fibra de aço, bem mais resistente a choques e calor

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    Pontes e degraus

    Escadas de concreto (e não de aço, que derrete com facilidade) devem ser erguidas no exterior do prédio. Elas evitariam a correria no meio da fumaça e do calor infernal das chamas no lado de dentro, preservando muitas vidas. Melhor ainda se houver comunicação entre elas através de passarelas distribuídas a cada número determinado de andares

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