Encontrada evidência mais antiga de morte por meteorito
Fragmento de rocha espacial despencou no Iraque em 1888, atingindo duas pessoas.
Por décadas, a ciência teve uma única evidência concreta de alguém atingido diretamente por um meteorito.
O episódio aconteceu em 1954, com a americana Anne Hodges. Ela dormia no sofá de sua casa, no Estado do Alabama, quando um meteorito de 4 quilos atravessou o teto e caiu bem em sua perna esquerda. Apesar dos ferimentos graves, Anne sobreviveu para contar a história.
Agora, pesquisadores da Universidade Ege, na Turquia, encontraram evidências de um impacto assassino um pouco mais antigo, de agosto de 1888. Segundo revelam três documentos históricos, o local em que o meteorito caiu foi uma colina na cidade de Suleimânia, atual território do Iraque.
Dois homens foram os alvos: um deles ficou paraplégico e o outro morreu. De acordo com os relatos da época, uma chuva de meteoros, que durou cerca de 10 minutos, acontecia no momento do acidente.
Graças ao atrito com a atmosfera, meteoritos normalmente se desintegram no espaço antes mesmo de atingir o solo – ou, numa fatalidade, a cabeça de algum desavisado. Ainda bem, porque eles são muitos: a Nasa, agência espacial americana, estima que pelo menos 44 toneladas de pó de meteorito caiam na superfície da Terra todos os dias.