Essas são as 14 melhores fotos da natureza tiradas em 2017
Veja as fotos espetaculares que venceram o prêmio Wildlife Photographer of the Year de 2017 – e serão expostas no Museu de História Natural de Londres
O Museu de História Natural de Londres anunciou os vencedores da edição de 2017 do concurso Wildlife Photographer of the Year (“Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano), que escolhe as melhores fotos da natureza em várias categorias. Os registros selecionados vão de pássaros a seres marinhos microscópicos, passando por cliques melancólicos de espécies em extinção e uma incrível colagem composta de 147 fotos. Veja as imagens:
![A expressão "é só a ponta do iceberg" dá uma boa dica do tamanho desses monstros marinhos. Na foto, o que você vê é a parte inferior, que fica submersa. Para criá-la, o francês <span>Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores, que estavam o litoral da Antártica, precisaram selecionar 147 fotos tiradas de muito perto – e uní-las em um panorama inédito. Vencedor na categoria "ambientes da Terra".</span> A expressão "é só a ponta do iceberg" dá uma boa dica do tamanho desses monstros marinhos. Na foto, o que você vê é a parte inferior, que fica submersa. Para criá-la, o francês <span>Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores, que estavam o litoral da Antártica, precisaram selecionar 147 fotos tiradas de muito perto – e uní-las em um panorama inédito. Vencedor na categoria "ambientes da Terra".</span>](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-ice-monster-c2a9-laurent-ballesta-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Foto feita no vilarejo de Hamnøy, em um arquipélago no litoral da Noruega. Na região, as encostas saem abruptamente da água e se elevam a centenas de metros de altura. No sopé, a folhagem amarela das bétulas contrasta com as paredes de rocha. Vencedor na categoria "plantas e fungos". Foto feita no vilarejo de Hamnøy, em um arquipélago no litoral da Noruega. Na região, as encostas saem abruptamente da água e se elevam a centenas de metros de altura. No sopé, a folhagem amarela das bétulas contrasta com as paredes de rocha. Vencedor na categoria "plantas e fungos".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/tapestry-of-life-c2a9-dorin-bofan-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![<div class="">Este é Caco, de nove anos, um habitante do Parque Nacional de Odzala, na República Democrática do Congo. Vendo sua expressão relaxada, é difícil adivinhar que ele está ameaçado de extinção. Caça, doenças contagiosas e a destruição das florestas equatoriais estão entre as principais ameaças ao <span>gorila-ocidental-das-terras-baixas</span>. Registro vencedor da categoria para fotógrafos entre 15 e 17 anos.</div><div class=""></div> <div class="">Este é Caco, de nove anos, um habitante do Parque Nacional de Odzala, na República Democrática do Congo. Vendo sua expressão relaxada, é difícil adivinhar que ele está ameaçado de extinção. Caça, doenças contagiosas e a destruição das florestas equatoriais estão entre as principais ameaças ao <span>gorila-ocidental-das-terras-baixas</span>. Registro vencedor da categoria para fotógrafos entre 15 e 17 anos.</div><div class=""></div>](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-good-life-c2a9-daniel-nelson-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O clique foi feito no meio do Oceano Pacífico – a ilha mais próxima era Taiti, na Polinésia Francesa. O animal de cima é uma larva de lagosta (chamada "<span>phyllosoma")</span>, com apenas 1,2 cm. Ela está apoiada em uma água-viva da espécie <i>Pelagia noctiluca</i>, e ambos estão flutuando com a corrente. O autor é especializado em fotos de criaturas marinhas minúsculas. <span style="line-height:1.5;">A foto ganhou o concurso na categoria "debaixo d'água". </span> O clique foi feito no meio do Oceano Pacífico – a ilha mais próxima era Taiti, na Polinésia Francesa. O animal de cima é uma larva de lagosta (chamada "<span>phyllosoma")</span>, com apenas 1,2 cm. Ela está apoiada em uma água-viva da espécie <i>Pelagia noctiluca</i>, e ambos estão flutuando com a corrente. O autor é especializado em fotos de criaturas marinhas minúsculas. <span style="line-height:1.5;">A foto ganhou o concurso na categoria "debaixo d'água". </span>](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-jellyfish-jockey-c2a9-anthony-berberian-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=409&w=636)
![O peru-do-mato australiano, ao contrário da maior parte dos pássaros, não incuba seus ovos com o calor do próprio corpo. Ele prefere construir uma espécie de forno, que tem mais de um metro de altura e é aquecido a exatos 33º pelo calor do sol e matéria orgânica em decomposição. O processo é supervisionado pelo macho, e não pela fêmea. A foto venceu a categoria "comportamento: pássaros". O peru-do-mato australiano, ao contrário da maior parte dos pássaros, não incuba seus ovos com o calor do próprio corpo. Ele prefere construir uma espécie de forno, que tem mais de um metro de altura e é aquecido a exatos 33º pelo calor do sol e matéria orgânica em decomposição. O processo é supervisionado pelo macho, e não pela fêmea. A foto venceu a categoria "comportamento: pássaros".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-incubator-bird-c2a9-gerry-pearce-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Polvos e caranguejos não se encontram com frequência. Mas na costa da Tasmânia, na Austrália, tudo é possível. O encontro, é claro, não foi amigável, e terminou em almoço. Adeus, caranguejo! Vencedor na categoria "comportamento: invertebrados". Polvos e caranguejos não se encontram com frequência. Mas na costa da Tasmânia, na Austrália, tudo é possível. O encontro, é claro, não foi amigável, e terminou em almoço. Adeus, caranguejo! Vencedor na categoria "comportamento: invertebrados".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/crab-surprise-c2a9-justin-gilligan-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![As baleias cachalote – que são o maior animal com dentes do mundo, e estão em risco de extinção – andam (ou melhor, nadam) em bandos imensos. Segundo o autor, que fez a imagem na costa do Sri Lanka, no Oceano Índico, a água estava opaca por causa da concentração de fezes e urina dos animais. Também são visíveis pedaços de pele morta – os membros da espécie têm o costume de se esfregar uns nos outros para "descascar" mais fácil. Vencedora na categoria "comportamento: mamíferos". As baleias cachalote – que são o maior animal com dentes do mundo, e estão em risco de extinção – andam (ou melhor, nadam) em bandos imensos. Segundo o autor, que fez a imagem na costa do Sri Lanka, no Oceano Índico, a água estava opaca por causa da concentração de fezes e urina dos animais. Também são visíveis pedaços de pele morta – os membros da espécie têm o costume de se esfregar uns nos outros para "descascar" mais fácil. Vencedora na categoria "comportamento: mamíferos".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/giant-gathering-c2a9-tony-wu-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Gaivotas curiosas descobrem a existência de câmeras fotográficas na costa da Noruega – país onde, de longe, foi feito o maior número de cliques vencedores. A autora da foto, de apenas 5 anos, afirmou que ficou assustada com a proximidade dos bicos e o bater das asas, mas logo se recompôs e registrou a revoada de pássaros que visitava seu barco. Vencedora na categoria "10 anos ou menos". Gaivotas curiosas descobrem a existência de câmeras fotográficas na costa da Noruega – país onde, de longe, foi feito o maior número de cliques vencedores. A autora da foto, de apenas 5 anos, afirmou que ficou assustada com a proximidade dos bicos e o bater das asas, mas logo se recompôs e registrou a revoada de pássaros que visitava seu barco. Vencedora na categoria "10 anos ou menos".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/in-the-grip-of-the-gulls-c2a9-ekaterina-bee-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=489&w=636)
![Na ilha de Bornéu, três elefantes adultos e um filhote observam sua antiga floresta, devastada pela lucrativa exploração do óleo de palma. A subespécie do elefante asiático que habita a ilha se separou do ramo principal há cerca de 300 mil anos, e se desenvolveu isolada de seus parentes continentais – o que explica seu tamanho reduzido. Hoje, restam algo entre mil e 2 mil exemplares, espremidos nos 8% da mata que ainda estão preservados. Em 2013, a situação crítica foi parar nos jornais quando 14 elefantes foram mortos por envenenamento. A foto levou o prêmio na categoria "fotojornalismo: imagem única". Na ilha de Bornéu, três elefantes adultos e um filhote observam sua antiga floresta, devastada pela lucrativa exploração do óleo de palma. A subespécie do elefante asiático que habita a ilha se separou do ramo principal há cerca de 300 mil anos, e se desenvolveu isolada de seus parentes continentais – o que explica seu tamanho reduzido. Hoje, restam algo entre mil e 2 mil exemplares, espremidos nos 8% da mata que ainda estão preservados. Em 2013, a situação crítica foi parar nos jornais quando 14 elefantes foram mortos por envenenamento. A foto levou o prêmio na categoria "fotojornalismo: imagem única".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/palm-oil-survivors-c2a9-aaron-gekoski-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
![A autora do clique estava em um navio no Oceano Ártico quando resíduos da cozinha da embarcação escorreram no gelo. O cheiro atraiu a atenção de um urso polar fêmea e seu filhote de dois anos, que costumam ter focas cruas no cardápio. "Eu fiquei envergonhada com a nossa contribuição para a paisagem imaculada", afirmou a autora. A foto venceu na categoria "preto e branco". A autora do clique estava em um navio no Oceano Ártico quando resíduos da cozinha da embarcação escorreram no gelo. O cheiro atraiu a atenção de um urso polar fêmea e seu filhote de dois anos, que costumam ter focas cruas no cardápio. "Eu fiquei envergonhada com a nossa contribuição para a paisagem imaculada", afirmou a autora. A foto venceu na categoria "preto e branco".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/polar-pas-de-deux-c2a9-eilo-elvinger-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![A foto foi feita em um dia de neve no parque de Yellowstone, em Wyoming, nos EUA. Segundo o autor, a raposa fêmea ensaiou um pouco para atacar uma provável presa (o que lhe deu tempo de pegar a câmera), mas, depois do mergulho, passou meros dez segundos com a cabeça enfiada no buraco. Vencedora na categoria de fotógrafos entre 10 a 14 anos. A foto foi feita em um dia de neve no parque de Yellowstone, em Wyoming, nos EUA. Segundo o autor, a raposa fêmea ensaiou um pouco para atacar uma provável presa (o que lhe deu tempo de pegar a câmera), mas, depois do mergulho, passou meros dez segundos com a cabeça enfiada no buraco. Vencedora na categoria de fotógrafos entre 10 a 14 anos.](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/stuck-in-c2a9-ashleigh-scully-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Tartarugas marinhas da espécie <span>Dermochelys coriacea correm da praia para o mar após saírem dos ovos. A foto foi tirada às duas da manhã na costa das Ilhas Virgens, no Caribe. O tempo de exposição foi extremamente longo para aproveitar a luz tênue da lua cheia. </span>Vencedora na categoria "comportamento: anfíbios e répteis". Tartarugas marinhas da espécie <span>Dermochelys coriacea correm da praia para o mar após saírem dos ovos. A foto foi tirada às duas da manhã na costa das Ilhas Virgens, no Caribe. O tempo de exposição foi extremamente longo para aproveitar a luz tênue da lua cheia. </span>Vencedora na categoria "comportamento: anfíbios e répteis".](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-ancient-ritual-c2a9-brian-skerry-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![A foto foi feita no Parque Nacional das Emas, em Goiás, por um brasileiro. Após uma chuva, um tamanduá se prepara para devorar uma pequena população de insetos bioluminescentes – isto é, que produzem a própria luz. A foto foi feita no Parque Nacional das Emas, em Goiás, por um brasileiro. Após uma chuva, um tamanduá se prepara para devorar uma pequena população de insetos bioluminescentes – isto é, que produzem a própria luz.](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/the-night-raider-c2a9-marcio-cabral-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O rinoceronte, ao que tudo indica, foi morto pelos habitantes de uma comunidade local, localizada a cinco quilômetros de distância do parque de <span>Hluhluwe–Imfolozi </span>, na África do Sul. Recebeu dois tiros: um no abdômen, com um rifle de alto calibre equipado com um silenciador, e outro na cabeça, para acelerar sua morte. O objetivo era arrancar seus chifres, valiosos no mercado negro. O animal está em risco de extinção: hoje, há menos de 3 mil rinocerontes vivos na natureza. O registro ganhou o prêmio principal. O rinoceronte, ao que tudo indica, foi morto pelos habitantes de uma comunidade local, localizada a cinco quilômetros de distância do parque de <span>Hluhluwe–Imfolozi </span>, na África do Sul. Recebeu dois tiros: um no abdômen, com um rifle de alto calibre equipado com um silenciador, e outro na cabeça, para acelerar sua morte. O objetivo era arrancar seus chifres, valiosos no mercado negro. O animal está em risco de extinção: hoje, há menos de 3 mil rinocerontes vivos na natureza. O registro ganhou o prêmio principal.](https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/memorial-to-a-species-c2a9-brent-stirton-wildlife-photographer-of-the-year.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)