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Estrela que pode ser indício de civilização extraterrestre fica cada vez mais esquisita

Cientistas encontram mais bizarrices sobre a estranha estrela cujo brilho oscila, e continuam sem conseguir explicá-la. A não ser que ela seja indício de uma civilização extraterrestre.

Por Denis Russo Burgierman
Atualizado em 4 nov 2016, 19h08 - Publicado em 20 jan 2016, 19h00

Em outubro de 2015, cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley anunciaram que encontraram algo muito esquisito no céu.

Eles perceberam que, a 1.480 anos-luz daqui de casa, a estrela KIC 8462852, mais conhecida como “estrela da Tabby” (em homenagem a Tabetha Boyajian, a astrônoma que liderou a equipe), estava variando seu brilho de um jeito bizarro, que não faz sentido na natureza. Na falta de outra explicação, vários cientistas, meio a sério, meio de brincadeira, passaram a considerar a possibilidade de que a anomalia se devesse a uma mega-estrutura alienígena construída ao redor da estrela para captar sua energia.

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Pois então: o mistério ainda não foi resolvido, e fica cada vez maior. Esta semana, o astrônomo Bradley Schaefer, da Universidade Estadual da Louisiana (EUA), colocou um pouco mais de esquisitice na conversa. Bradley lembrou-se de que, entre 1890 e 1989, astrônomos haviam fotografado o céu com imensa precisão. Aí ele foi olhar as imagens antigas e percebeu algo surpreendente: o brilho da estrela de Tabby parece ter diminuído constantemente ao longo do século. Em 100 anos, a estrela perdeu cerca de 20% do seu brilho. Acontece que estrelas do tipo F, como a de Tabby, não fazem isso: mais massivas e maiores que o Sol, elas são tremendamente estáveis. Quando mudam, é ao longo de milhões de anos, não de um século.

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Os cientistas trabalham com a improvável hipótese de que o que esteja atrapalhando o brilho da estrela no céu seja algo parecido com uma Esfera de Dyson – uma gigantesca estrutura formada de imensas placas solares que envelopam a estrela toda, para sugar grande parte de sua energia. A esfera é fruto da imaginação do físico e matemático Freeman Dyson, hoje com 92 anos, que supôs que uma mega-estrutura desse tipo provavelmente seria erguida por uma civilização ultra-tecnológica, com grandes demandas de energia.

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Os dados de Schaefer obviamente não provam nada, mas são consistentes com essa hipótese: talvez a redução de brilho da estrela no céu terrestre ao longo do século 20 tenha acontecido enquanto a esfera era construída.

Claro que, como a estrela de Tabby fica a 1.480 anos-luz da Terra, as imagens que estamos vendo no céu na verdade são de quase 1.500 anos atrás. Os supostos aliens, portanto, teriam construído a tal Esfera de Dyson enquanto os romanos faziam estradas e aqueodutos aqui na velha Terra.

Obviamente, estamos falando de suposições. Ninguém provou que haja alienígenas perto da KIC 8462852. Mas um monte de cientistas está se esforçando para encontrar explicações alternativas – houve quem supusesse que se tratava de planetas passando pela frente da estrela, ou de uma nuvem de cometas, ou ainda de algum movimento giratório do astro. Até agora, todas essas possibilidades foram descartadas pelos cálculos astronômicos.

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