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Exame de sangue revoluciona tratamento da depressão

Análise do sangue ajuda os médicos a definir o tratamento ideal para cada paciente, sem perder tempo com tentativa e erro na escolha de antidepressivos.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 7 jun 2016, 17h45

O tratamento com antidepressivos é uma loteria. Metade dos pacientes não respondem à medicação de linha de frente, os remédios mais conhecidos e usados, como o Prozac. Mas os médicos só têm uma forma de descobrir a resistência – através da tentativa e erro. Por 12 semanas, o tempo médio de adaptação do medicamento, o paciente tem que segurar as pontas, sem saber se pode esperar qualquer melhora ao fim do período.

Um exame de sangue pode tornar essa etapa do tratamento menos frustrante para pacientes e profissionais. Desenvolvido na King’s College, em Londres, o teste analisa a quantidade de duas proteínas que indicam inflamação no corpo: o MIF (fator inibidor da migração de macrófagos) e a interleucina 1 beta.

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Estudos anteriores associam altos níveis de inflamação no sangue com o não funcionamento de antidepressivos convencionais. O teste indica se as proteínas estão acima do nível esperado e conseguiu prever com 100% de precisão se o remédio funcionaria nas semanas seguintes.

Quem tem resultados acima do limite no exame pode poupar meses de medicação ineficiente. Sabendo da resistência, os médicos podem receitar diretamente linhas menos comuns de antidepressivos ou mesmo combinações de substâncias diferentes e mais eficazes.

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Os cientistas da King’s acreditam que esse é o início do que eles chamam de medicina personalizada. O tratamento, desde os primeiros estágios do diagnóstico, pode ser guiado pelo funcionamento específico do corpo de cada paciente. Eles esperam transformar o exame de sangue em um padrão do acompanhamento psiquiátrico e com isso acelerar a recuperação e diminuir o peso que a depressão, o TOC, a ansiedade e outras doenças tratadas com antidepressivos exercem na qualidade de vida das pessoas.

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