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Fotógrafa usa scanner para registrar a vida subterrânea no quintal de casa

Melinda Hurst Frye enterrou um scanner no quintal de sua casa, em Seattle, para registrar um pedaço do mundo que atropelamos, sem perceber, todos os dias.

Por Tiago Jokura
Atualizado em 23 ago 2019, 15h23 - Publicado em 17 Maio 2017, 19h37
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    Por baixo das cenouras

    01 Marmota caligata / 02 Minhoca adulta  / 03 Minhoca jovem / 04 Ovos de minhoca / 05 Caracol / 06 Lagarta

    Para cada uma das imagens da série Underneath (“por baixo”), Melinda trabalha umas 40 horas. Primeiro, cava buracos no jardim. Depois, coleta insetos com os dois filhos e os fotografa com uma câmera. A sessão de fotos underground demora por causa do ritmo do scanner. Mais tarde, ela se enterra no Photoshop para inserir os animais nas cenas, misturar dezenas de fotos e gerar uma imagem fictícia, porém acurada, de ambientes insuspeitos sob nossos pés.

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    (Melinda Hurst Frye/Reprodução)

    Por baixo de Gatineau

    01 Lesma / 02 Lagarta (Papilio polyxenes) / 03 Caracol / 04 Besouro-tigre (cicindela sexguttata) / 05 Formigas-de-cupim

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    Antes de cavar buracos em frente de casa, Melinda escaneou uma série de insetos para outro trabalho (Origins). Ela gostou tanto da resolução das imagens que decidiu testar o poder do scanner em locações externas. Uma das primeiras cobaias foi esta lagarta (Papilio polyxenesfotografada em Gatineau, Canadá.

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    (Melinda Hurst Frye/Reprodução)

    Por baixo da Murta

    01 Pupa de besouro / 02 Joaninhas / 03 Larva de besouro / 04 Mariposa / 05 Tatu-bola

    Melinda escaneia cada cena entre 15 e 30 vezes para compor uma imagem. “Minha intenção é expor com rigor científico o que acontece abaixo do solo sem abrir mão de imagens bonitas, de qualidade”, explica.

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    (Melinda Hurst Frye/Reprodução)

    Por baixo da hortênsia

    01 Rato (Perognathus parvus/ 02 Tatu-bola

    Esta imagem tem um detalhe particular: a presença de um roedor da espécie Perognathus parvus. Quando quer retratar mamíferos, Melinda recorre à coleção de 892 espécies empalhadas do Museu Burke, em Seattle. Ela fotografa os animais nas dependências do museu e insere os bichos nas paisagens via Photoshop.

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    (Melinda Hurst Frye/Reprodução)

    A vida como ela é

    Eis os bastidores do “árido” trabalho de Melinda: ela enterra seu detonado “Frankenscanner”, conectado com o MacBook em que manipula as imagens. O acessório mais indispensável, contudo, é analógico: um graveto que mantém o scanner perpendicular ao solo e, sobretudo, fixo – evitando imagens tremidas. A produção inclui minilâmpadas e rebatedor de luz dentro do buraco.

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