Jerusalém é na Amazônia
Para os seguidores do Santo Daime, não há lugar mais sagrado no planeta que o Céu do Mapiá, pequena comunidade isolada na mata da Amazônia.
Texto Daniel Nunes Gonçalves, do Céu do Mapiá (AM)
Numa golada só, a japonesa Fumie, 39 anos, toma o líquido marrom e espesso servido num copinho descartável de café. O gosto é amargo. Ela faz cara feia, respira e caminha do corredor para o seu lugar na roda do salão da igreja. Lá, Fumie se integra ao grupo de mais de 400 pessoas que canta e dança numa catedral de madeira no meio da floresta Amazônica. Trata-se do maior templo mundial de sua religião, o Santo Daime, e fica no alto de um morro da Vila Céu do Mapiá, no Amazonas. Coroa prateada na cabeça, ela usa um vestido verde e branco como o das outras mulheres que ocupam metade da igreja – a outra parte é exclusiva dos homens, de ternos brancos e gravatas azuis. Com um livreto de hinos nas mãos, Fumie se integra ao coro cantando no português dos caboclos. Ela não entende bem as palavras. Mas, quando fecha os olhos e sente o efeito do chá, cerca de 30 minutos após tomá-lo, sua experiência ganha sentido. Sob os efeitos alteradores de consciência provocados pela ayahuasca, bebida de origem indígena que mistura o cipó jagube com a folha chacrona, típicos da Amazônia, Fumie vê seres da floresta, sente-se conectada ao Universo, percebe luzes divinas, tem “insights” sobre sua vida. Está “sob a força” do Daime e, acredita, isso é suficiente para ajudar no processo de cura espiritual que a levou até ali.
Nossa turista oriental está em um ritual religioso bem diferente das missas católicas e cultos evangélicos. Não há padre ou pastor, tampouco se lê a Bíblia ou se ingere a hóstia sagrada. O centro do ritual é a bebida. Fumie está entre os muitos peregrinos que vieram de locais distantes do Brasil e do mundo para participar das 12 cerimônias do festival da virada do ano, entre dezembro e janeiro. Além dos visitantes, a maioria dos 600 habitantes da vila – alguns, caboclos da floresta, outros, forasteiros que se mudaram para lá – bailam no mesmo ritmo de dois-pra-lá-dois-pra-cá, tomando várias doses da bebida: 2, 5, 8… Chacoalham maracás e repetem “vivas” sempre que estimulados pelo grupo de líderes. A festa do Dia de Reis, acompanhada em janeiro pela de Super, durou nada menos que 12 horas. Detalhe: começou às 18 horas do dia 5, com o soar de um gongo e estouro de fogos de artifício, e acabou no amanhecer seguinte, demarcando o início do novo ano no calendário daimista. A disposição incansável dos fiéis tem um motivo: o festival do Céu do Mapiá é o grande encontro mundial dos adeptos do Santo Daime. Nessa época, todos os seguidores da religião sonham em estar ali. O que Jerusalém é para judeus, Meca para muçulmanos, o vilarejo amazônico do Céu do Mapiá é para os daimistas: o mais sagrado de todos os lugares.
“Conhecer o Mapiá é a realização de um sonho”, conta Fumie, já refeita do transe. A moça, que abandonou um emprego de secretária em Tóquio, faz parte do grupo de 500 adeptos do Santo Daime que vivem fora do Brasil – de um total de 4 mil seguidores, espalhados por 80 núcleos no país e 20 no exterior, em países como EUA e Espanha. A complicada vinda ao Mapiá, segundo a japonesa, compensa. Ainda que ela tenha gasto US$ 2 mil para voar 24 horas de Tóquio a São Paulo, e mais 6 horas até Rio Branco, capital do Acre. Ainda que a peregrinação inclua mais 6 horas de táxi, em chão de terra, até a cidade de Boca do Acre, no estado do Amazonas (ao preço de R$ 300), localidade mais próxima para hospitais, mercados ou correios. E ainda que, de Boca do Acre, leve-se outras 6 horas ao longo do rio Purus e do igarapé Mapiá, uma viagem que custa R$ 600 e que pode ser muito mais longa se os rios não estiverem cheios.
Gênese
No princípio, havia o Sol, a Lua, a floresta, os índios… e a ayahuasca. A bebida secreta originária da Amazônia Ocidental é usada há séculos por xamãs indígenas. Seu princípio ativo só foi descoberto pela ciência em 1851 e sua denominação como “Santo Daime” não tem nenhuma participação de um homem santo de nome Daime, como pode parecer. Para entender o Céu do Mapiá, seu festival e essa religião é preciso apresentar antes de mais nada Raimundo Irineu Serra, um neto de escravos negros que nasceu no Maranhão em 1892. Sua família fazia parte dos milhares de retirantes nordestinos que rumaram para o Acre em busca da riqueza prometida pela exploração da borracha nos seringais, numa saga retratada recentemente pela minissérie Amazônia, da TV Globo. A ayahuasca só lhe foi apresentada por um xamã peruano, dom Crescêncio Pizango, quando Irineu trocou o ofício de seringueiro pelo de funcionário público nos serviços de delimitação das fronteiras do Acre com Bolívia e Peru. Em um dos transes, Irineu teria “recebido” os primeiros ensinamentos daquilo que se tornaria a base da sua religião, dada por uma miração – uma visão mágica – que ele reconheceu como sendo Nossa Senhora da Conceição. O nome da nova corrente religiosa, que ele passaria a desenvolver ao se mudar para Rio Branco em 1930, surgiu das invocações feitas antes de tomar o chá: “dai-me luz, dai-me força, dai-me amor”.
A fama de que a tal bebida secreta teria propriedades curativas fez o grupo crescer até que, com a morte de Irineu, em 1971, nasceram diversas correntes do Santo Daime. Sua viúva, “Madrinha” Peregrina Serra, preferiu dar continuidade à doutrina de forma reclusa, na periferia de Rio Branco, se recusando a receber jornalistas e forasteiros. A dissidência mais bem-sucedida acabaria sendo a de um amazonense de nome Sebastião Mota de Melo. O homem de barbas longas tinha conhecido o Daime aos 45 anos, quando buscara ajuda do Mestre Irineu na tentativa de curar uma doença de fígado. Figura carismática, “Padrinho” Sebastião realizou seus primeiros trabalhos como líder na periferia pobre onde morava, conhecida como Colônia 5 000. A vizinhança acabaria se transformando em uma comunidade espiritual cosmopolita, que passou a atrair pessoas de classe média de vários lugares do Brasil e do mundo – especialmente os mochileiros hippies da década de 1970 que buscavam experiências transcendentais com esse chá de poderes alucinógenos.
Quando a Colônia 5 000 tinha cerca de 400 moradores, em 1980, diz a lenda que foi a vez de Sebastião receber, como havia acontecido com Mestre Irineu, uma missão do Santo Daime: expandir a doutrina pelo mundo a partir da criação de uma comunidade espiritual no meio da floresta. O homem convenceu parte de seu rebanho a seguir com ele para o seringal Rio do Ouro, no município de Boca do Acre, em terras oferecidas pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária, o Incra. Depois de dois anos ali, foi constatado que aquelas terras tinham dono. Resultado: os 215 fiéis teriam que enfrentar uma nova migração na floresta. Sebastião levou o grupo a se deslocar para outro terreno, no município de Pauini, à beira do igarapé Mapiá. A viagem dos primeiros 34 desbravadores, em 1983, foi uma epopéia. Os homens enfrentaram o calor amazonense, os insetos, as mortes por malária. Toda a estrutura do mundo moderno ficara para trás: da luz elétrica ao comércio de alimentos e materiais de construção.
Terra prometida
O Céu do Mapiá nasceu, 24 anos atrás, como a principal igreja do braço daimista encabeçado por Sebastião e batizado de Centro Eclético da Fluente Luz Universal, o Cefluris. Ao mesmo tempo em que virava um oásis de organização comunitária em meio à miséria das comunidades ribeirinhas vizinhas, nasciam as primeiras igrejas no sul do Brasil, como o Céu do Mar, no Rio, e o Céu da Montanha, em Visconde de Mauá. Padrinho Sebastião morreu em 1990 e seu legado passou ao segundo de seus 8 filhos, Alfredo Gregório Mota de Melo, o Padrinho Alfredo, hoje com 57 anos. A capital da fé daimista cresceria com casas coloridas de madeira espalhadas por um centrinho com jardins bem cuidados e uma rotina que gira em torno da religião – da roça que produz boa parte do alimento à produção do chá, que chega a 20 mil litros por ano e abastece quase todas as igrejas da corrente.
Muita coisa mudou, porém, desde os tempos do Padrinho Sebastião, quando não circulava dinheiro, todas as casas eram erguidas em regime de mutirão e as luzes provinham de silenciosos lampiões. Desde 1995, a vila viu chegar a telefonia, a televisão, a internet. O fluxo de visitantes acirrou a concorrência entre as dezenas de barqueiros e os donos das 3 pousadas e dos 4 armazéns. Em função dos altos custos das viagens de barco, uma garrafa de guaraná vale R$ 7, um litro de gasolina custa R$ 5 e um botijão de gás não sai por menos de R$ 80. Comandante da Pousada São Miguel, a principal hospedaria da vila, Geracina Castelo Branco reconhece a dificuldade de ganhar dinheiro em uma irmandade espiritual. “Os visitantes chegam aqui, se hospedam nos primeiros dias e logo são convidados para dormir, de graça, na casa de algum irmão da doutrina”, conta. Outros problemas são típicos de cidades: o lixo começa a se acumular, no último festival um argentino teve a mochila roubada e o excesso de fluxo de barcos no estreito igarapé provocou acidentes, um deles fatal.
Festa no céu
Nas férias de dezembro, janeiro e junho, o Céu do Mapiá é só festa. Instituídos por Mestre Irineu, os festivais nasceram com o propósito de comunhão com os visitantes e foram fundamentais para a expansão internacional da doutrina, na década de 1980, por atraírem estrangeiros interessados em conhecer um chá com efeitos psicoativos. Além de abrigar mais “trabalhos” espirituais na igreja – como os aniversários do Padrinho Alfredo, em janeiro, e de sua mãe Madrinha Rita, viúva do Padrinho Sebastião, em junho – os festivais demarcam a mudança do dia-a-dia. É quando o movimento passa da roça e da escola para as atividades de entretenimento. A agenda de atividades do último festival (redigida sobre as datas de um calendário maia) incluía cursos de produção de florais da Amazônia, workshops de massagem e outras terapias do movimento “nova era”.
As atividades mais disputadas, porém, são aquelas que incluem a ingestão do Santo Daime. Nos primeiros dias do ano, Padrinho Alfredo guiou mais de 200 pessoas na caminhada anual pela floresta, com 3 paradas para tomar o chá. No fim de janeiro, uma gira de umbandaime – uma cerimônia de umbanda com ingestão do chá – homenageou Oxossi, com direito a incorporações mediúnicas e toques de tambores. Nenhum ritual agrada mais quem vem de longe do que a oportunidade de participar do “feitio”, o trabalhoso processo de preparo do chá. As mulheres colhem e limpam, uma a uma, as folhas da chacrona (apresentada como a “energia feminina” do chá, que traz a luz para o daimista); já os homens cortam, limpam e macetam (ou trituram) o cipó jagube (a “energia masculina”, que traz a força), para depois cozinhá-lo, por até 12 horas, em grandes panelas numa fornalha. “Essa é uma oportunidade única para quem mora fora do Brasil e só costuma ver o Daime chegando, já preparado, em garrafas plásticas”, diz Thomas Sandbichler. Arquiteto austríaco, 40 anos, ele já peregrinou por várias rotas espirituais do planeta, como a Índia, e agora planeja comprar uma casa no Mapiá, como já fizeram grupos de holandeses e americanos.
A doutrina
A catedral do Céu do Mapiá é o melhor exemplo do ecletismo de suas raízes. Na entrada há uma imagem do rosto do Padrinho Sebastião de 3 metros de altura. O teto e a mesa central do saguão foram moldados com a forma da estrela de 6 pontas que os daimistas chamam de “selo de Salomão”, referência ao rei judeu da Bíblia, que é citado pela busca por sabedoria. A estrela é um dos principais símbolos da religião, assim como a cruz de caravaca, de dois braços. A cruz nasceu como símbolo do grão-mestre dos templários, na Idade Média, e foi adotada, séculos depois, como sinônimo de ocultismo. Placas com a imagem de são João, símbolo do catolicismo, e de Iemanjá, ícone do espiritismo, dividem espaço com representações da natureza: réplicas de beija-flores enfeitam o entorno do tronco de uma castanheira de 17 metros.
Fundamentais em qualquer roda de Daime, os hinários também remetem a Jesus e à Virgem. A cada cerimônia, é lido um dos livretos de até 180 hinos, todos abrigando as letras “recebidas” pelos líderes durante os transes. Os do Mestre Irineu e do Padrinho Sebastião são os mais importantes e funcionam como uma bíblia. Alguns hinários também evidenciam a influência do kardecismo, já que Padrinho Sebastião era um médium.
“O Daime se dá bem com qualquer religião verdadeira”, diz Padrinho Alfredo, a maior liderança viva dessa linha do Santo Daime. Ele é o principal responsável pela doutrina existir hoje em mais de 20 países. “Mas não fazemos proselitismo. As pessoas é que chegam até nós”, conta Alfredo, que costuma viajar para conferir o crescimento das igrejas distantes. Para o antropólogo Edward MacRae, autor do livro Guiado pela Lua, best seller entre os daimistas, a expansão da religião reflete um amplo movimento do Ocidente cristão. “O Daime, assim como os evangélicos pentecostais, oferece acesso direto ao Espírito Santo. E as pessoas têm buscado experiências místicas sem a intermediação da figura do sacerdote.”
O sacramento
É para ter a chance de entrar em contato com o sagrado por meio de uma substância que atua no sistema nervoso central que muitas pessoas se convertem ao Daime. Quem mora no Mapiá justifica seu projeto de vida radical alegando prioridade para a “evolução espiritual” e fuga das “ilusões do mundo material”. Muitos dos estrangeiros buscam a comunidade para realizar seus rituais sem a pressão da ilegalidade. É que o Santo Daime só está regulamentado em dois países, além do Brasil: Espanha e Holanda. Nos outros lugares, o transporte e o uso da bebida são proibidos. Entre 2004 e 2005, por exemplo, 24 daimistas da Itália foram detidos em prisão domiciliar pela brigada antimáfia, acusados de tráfico internacional, uso de drogas e formação de quadrilha, com penas que variam de 8 a 20 anos. Quarenta litros da bebida foram apreendidos. Antes da liberação na Espanha, dois brasileiros que desembarcaram com garrafas do chá passaram 54 dias atrás das grades. A japonesa Fumie, citada no início desta reportagem, poderia ser presa como criminosa em seu país, já que bebe o chá em rituais às escondidas. “Nossos trabalhos são feitos em uma pequena casa, com as pessoas sentadas em tatames e cantando em japonês”, diz ela, acostumada a tomar Daime uma vez por mês. Durante os 30 dias que passou no Céu do Mapiá, Fumie pôde tomar o chá em 15 oportunidades.
As restrições legais se devem ao fato de a folha da chacrona possuir o alcalóide dimetiltriptamina (DMT), que tem poderes alucinógenos e é proibido em vários países. Curiosamente, seus poderes alteradores de consciência só fazem efeito quando o DMT é misturado ao jagube. No Brasil, o uso religioso é permitido há mais de uma década. No ano passado, o Conselho Nacional Antidrogas formou um grupo, com representantes de igrejas, antropólogos, bioquímicos, advogados e psicólogos, que definiu regras para regulamentar a produção, o transporte e o uso terapêutico do chá.
A decisão cristaliza a posição do governo brasileiro com relação ao chá psicoativo e deve contribuir para a aprovação de seu uso em países como o Canadá e EUA, onde a comunidade daimista tenta, há anos, acabar com as restrições. Enquanto a legalização internacional não acontece, o Santo Daime deve continuar crescendo clandestinamente, e a peregrinação espiritual de multidões de gringos aos confins da Amazônia não dá sinais de cessar. Na virada do ano 2000, a população do Mapiá triplicou: 1 800 fiéis estavam ali, muitos acreditando que a virada do milênio fosse o fim dos tempos e escolhendo morrer no Éden. Para os daimistas, a comunidade da floresta representa, sim, o paraíso na Terra. É o lugar ideal para descansar em paz.
A boa-nova do Juruá
Embora a expansão do Santo Daime pelo exterior esteja apenas começando, são seus rumos na Amazônia que mais encantam os daimistas. A menina dos olhos do Padrinho Alfredo Gregório, o líder máximo da linha conhecida como Cefluris, é a região no entorno do rio Juruá, que corta Acre e Amazonas. “Papai teve uma visão espiritual, um ano antes de morrer, em 1989, de que voltaríamos para lá”, conta Alfredo, referindo-se ao Padrinho Sebastião. Trinta famílias de 5 comunidades praticam, há quase uma década, a religião como no Céu do Mapiá de antigamente, sem luz, água encanada e o capitalismo da cidade grande. O acesso a alguns dos povoados pode levar 2 ou 3 dias a partir da capital. “Já chegamos a juntar 160 pessoas em uma cozinha comunitária para estudar a doutrina”, conta. A principal das 5 comunidades é a de Cruzeiro do Sul, no Acre, mas a que mais toca o coração de Alfredo é a do seringal Adélia, onde ele nasceu e viveu até os 7 anos. “O Daime é a luz de que o povo carente da Amazônia necessita”, acredita.
Fala, padrinho
O que o padrinho Alfredo, líder do Daime, diz sobre
Aborto: “Somos contra. E ponto final. Acreditamos que é um crime contra a vida.”
Álcool: “Sua venda é proibida no Mapiá. Tomo no máximo um vinhozinho de leve, em alguma viagem ou comemoração.”
Aamisinha: “A doutrina não diz nem sim nem não. Eu acho bom para controle familiar e para evitar doenças.”
Casamento: “Valorizamos a família harmonizada na doutrina e no trabalho, com sexo saudável e livre do adultério.”
Drogas: “Dizemos não. As pessoas acabam se entregando a elas. Preferimos estudar a medicina natural da floresta.”
Espiritismo: “Acreditamos em reencarnação e damos encaminhamento mediúnico aos espíritos que precisam de luz.”
Homossexualidade: “Não posso julgar o homossexual que é fiel à doutrina. E confiamos na sua evolução como ser divino.”
Sexo: “É proibido 3 dias antes e 3 depois dos ‘trabalhos’ religiosos, para que a pessoa esteja livre dos males mundanos.”
Umbanda: “A umbanda adotou o Santo Daime – e não o contrário – e se deu bem. Mas não está no nosso calendário oficial.”
Virgindade: “É valorizada antes do casamento. Nos trabalhos espirituais, as primeiras filas da igreja são para as virgens.”
Para saber mais
Guiado pela Lua
Edward MacRae, Editora Brasiliense, 1992.
Céu do Mapiá, 20 anos
Alex Polari de Alverga e José Augusto Lemos, Fundação Elias Mansour, 2003.
https://www.incaenmapia.blogspot.com
Blog da colombiana Incabocla, direto do Céu do Mapiá.