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O galinheiro do futuro

Mais espaço, tecnologias modernas e até travesseiros. A vida das galinhas vai mudar para melhor

Por Julia Alqueres
Atualizado em 31 out 2016, 18h31 - Publicado em 28 nov 2010, 22h00

A vida é dura num galinheiro. As galinhas ficam confinadas em espaços pequenos, sujos e com alta proliferação de doenças. Mas a União Europeia decidiu mudar isso: a partir de 2012, todos os galinheiros europeus terão de adotar novos padrões de conforto e limpeza. E vão ganhar tecnologias avançadas. “O esterco e as penas são retirados do galinheiro e usados para produzir energia”, explica Gaby Pelleg, da Agrotop, empresa que pretende construir 900 supergalinheiros nos próximos dois anos. Embora a maior parte das novidades pareça beneficiar mais o avicultor do que as galinhas (veja no infográfico), defensores dos direitos dos animais aprovam a iniciativa. “A ideia é boa, melhora a qualidade de vida dessas aves”, diz Marta Giraldes, da ong Aliança Internacional do Animal.

VEGETAÇÃO
As paredes têm mudas de plantas que crescem com o tempo até cobrir a parte externa da construção. Isso melhora o isolamento térmico (mantendo o ambiente mais fresco no verão).

COM LIMPEZA
O piso do supergalinheiro, que tem 754 m2, é construído sobre estacas e tem um sistema de drenagem que recolhe os excrementos dos animais – eles são transformados em gás metano e queimados para produzir energia.

ENERGIA EÓLICA
O teto é coberto por turbinas de energia eólica, que geram a eletricidade necessária para iluminar, aquecer e ventilar o galinheiro.

ENERGIA LAR
500 m2 de painéis fotovoltaicos, instalados na face norte do galpão, coletam a energia solar – que pode ser utilizada no galinheiro ou revendida, gerando uma fonte de receita a mais para o avicultor.

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CONTROLE DO AR
A construção tem o formato de um túnel de vento para facilitar a ventilação. Todo o ar que sai dele é filtrado – as penas que inevitavelmente ficam flutuando no ar são coletadas e queimadas numa usina para produzir eletricidade.

MENOS APERTO
O galpão comporta 12 mil aves – cada uma com 57% mais espaço do que num galinheiro convencional e com direito a um travesseiro. Isso permite que as galinhas se mexam, melhora seu bem-estar – e, consequentemente, a produção de ovos.

 

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