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Próxima missão da Nasa pretende quase “tocar” a superfície do sol

A sonda Parker terá de enfrentar temperaturas superiores a 1 milhão de graus, e vai chegar sete vezes mais perto da superfície solar do que qualquer outra. A aproximação, que está prevista para dezembro, incluirá outro feito inédito: será a primeira amostragem da atmosfera de uma estrela.

Por Caio César Pereira
3 jan 2024, 18h36

Em novembro deste ano, a Nasa pretende lançar a missão Artemis II, que será a primeira missão tripulada à Lua desde o programa Apollo. Mas nosso satélite não será o único visitado pela agência americana. Ela também pretende ainda neste ano tocar a superfície do sol. Bem, quase isso.

Com uma temperatura estimada em 5,5 mil graus Celsius somente em sua superfície (o núcleo pode atingir 15 milhões ºC), pousar no Sol ainda é uma missão impossível. A missão da sonda Parker pretende entrar na atmosfera solar. A Parker irá voar sete vezes mais próximo do que qualquer sonda anterior. E aqui entra um dos desafios da missão, com um problema que assombra os cientistas há anos.

A região da corona solar é mais quente que a superfície. E põe mais quente nisso. Apesar de estar a milhares de km da superfície do sol, a coroa do astro tem temperaturas acima de 1 milhão de graus Celsius. O porquê da diferença de temperatura entre a superfície e a corona é uma das questões que a missão da Parker vai ajudar a responder.

A sonda foi lançada em 12 de agosto de 2018, cruzando pela primeira vez a corona solar em dezembro de 2021. Agora, após realizar algumas órbitas ao redor do sol, a sonda deve alcançar sua aproximação final programada para 24 de dezembro deste ano. Ela foi projetada para voar a uma distância de até 6,5 milhões de km de sua superfície.

 

 

Além de responder as perguntas sobre as diferenças de temperatura, a sonda irá coletar informações sobre as tempestades na corona solar, como funcionam os ventos solares, e rastrear as suas fontes e fluxo de alta energia.

A missão ainda tem outro fator inédito. Essa será a primeira vez que estudaremos a atmosfera de uma estrela.

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A missão recebeu o nome de Parker em homenagem ao Dr. Eugene Parker, astrofísico norte-americano que revolucionou os estudos sobre o sol, como a teoria matemática que previa o fluxo de material solar. Ele faleceu aos 94 anos em 2022, mas ainda pode testemunhar o lançamento da missão com seu nome.

Para mais informações sobre a sonda solar Parker, visite o site da missão da Nasa aqui.

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