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Solstício de verão acontece neste sábado no hemisfério Sul; entenda o fenômeno

Explicamos a relação entre o início do verão, o dia mais longo do ano e a inclinação da Terra.

Por Bela Lobato
Atualizado em 23 dez 2024, 16h52 - Publicado em 20 dez 2024, 14h00

No sábado, dia 21 de dezembro, às 6h29 (horário de Brasília), acontecerá o solstício de verão no hemisfério sul. A data marca o dia mais longo do ano – mas, calma, isso obviamente não significa que o sábado terá mais de 24 horas. O que acontece é que o período iluminado do dia durará mais do que todos os outros dias do ano.

Além disso, o evento também marca o início do verão.

O solstício acontece porque o eixo de rotação da Terra é levemente inclinado. Isso faz com que a radiação solar incida de formas diferentes a depender do local no globo e da fase da translação terrestre ao redor do Sol. Nas regiões mais próximas da linha do equador, como o Brasil, a mudança na duração dos dias pode ser quase imperceptível. 

Mas é fato: no verão, os dias são mais longos; no inverno, mais curtos. Essa variação é mais forte e perceptível conforme se aproxima dos polos terrestres: os dias vão ficando cada vez mais longos no verão e, nos polos em si, chega uma hora em que o sol simplesmente não se põe. Como o polo está virado para o Sol o tempo todo, o fenômeno chamado sol da meia-noite pode durar mais de um mês.

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Essa ilustração da Terra no verão ajuda a entender: como o eixo está inclinado, a Antártida, no polo Sul, fica o tempo todo iluminada pelo Sol. Também dá para perceber como o Hemisfério Sul recebe bem mais luminosidade nesse período. (Wikimedia Commons/Reprodução)
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Enquanto um polo está virado totalmente para o Sol, o outro está no escuro: é a noite polar. Essas são duas situações extremas que ajudam a entender como essas mudanças na duração dos dias e noites acontecem gradualmente conforme as latitudes aumentam.

Na altura da linha do Equador, o tempo entre o nascer e o pôr do sol é de aproximadamente 12 horas em qualquer época do ano. Em latitudes temperadas, como a 40 graus norte ou sul, os dias de verão têm 15 horas de luz solar. Na América do Sul, isso equivale mais ou menos a latitude de Bariloche, na Argentina. E para os poucos que vivem muito ao sul, dentro do Círculo Polar Antártico, o sol simplesmente não se põe durante meses.

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E tudo isso acontece espelhado no hemisfério contrário: no sábado, teremos o solstício de verão, enquanto no hemisfério norte acontece o solstício de inverno – o dia mais curto e a noite mais longa do ano por lá. 

E o que é o solstício de verão, de fato?  

Embora o sol sempre nasça no leste e se ponha no oeste, essa inclinação do globo e as estações do ano fazem com que o sol pareça estar mais alto ou mais baixo no céu ao longo do ano. Isso não é tão visível nas regiões equatoriais e tropicais, mas é bem nítido para quem está mais próximo dos polos. 

E, na hora do solstício de verão, o sol atinge seu ponto aparente mais alto. Do ponto de vista de um observador no Brasil, o sol estava fazendo um movimento de “subir” no céu e vai começar a “descer”. O solstício é o momento específico em que ele “para”, atinge o auge e começa a “descer”. É daí que vem o nome no latim, que significa “parada do sol”.

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