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Tá ficando quente!

Do urso polar ao ser humano, as mudanças climáticas estão afetando a vida de todos os seres vivos na Terra. Descubra quais surpresas (nada boas) esse fenômeno nos reserva

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 26 Maio 2012, 22h00

Alessandro Greco e Denise Barros

Até hoje algumas pessoas questionam se o aquecimento global estava mesmo ocorrendo (veja entrevista com Jared Diamond na pág. 64). Os cientistas debatiam o tema e não chegavam a uma conclusão até que o relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês) da ONU mostrou que o aquecimento global estava ocorrendo, sim – e muito depressa. O aquecimento, segundo os cientistas da ONU, é “inequívoco” e o maior responsável é o homem. Se nada for feito, o século vai terminar 4º C mais quente do que começou.

Os ciclos de calor estão ficando cada vez mais intensos. Ano passado, a Europa passou pelo verão mais quente da história, batendo o recorde anterior, de 2003, segundo pesquisa publicada em março. Na Rússia, a situação foi calamitosa. Cerca de 55 mil pessoas morreram, mais de 1 milhão de hectares foram queimados, 25% da produção agrícola se perdeu e cerca de 1% do PIB do país evaporou devido ao calor excessivo. A piora dos ciclos de calor leva a um maior derretimento do gelo dos polos e consequentemente a um aumento do nível do mar. Estudo feito em 2007 mostrou que Paris irá ferver e boa parte das cidades costeiras ficará debaixo d’água se a pior das projeções de aquecimento global feita pelo IPCC se confirmar. Outro estudo mostrou que se a queima de combustíveis fósseis continuar na taxa atual, metade do planeta será inabitável em 300 anos. Parece muito tempo, mas do ponto de vista da vida na Terra, que é calculado em milhões de anos, é literalmente nada.

Vilões do clima
Os maiores responsáveis pelo efeito estufa

CO2
Aumentou 36% entre a era pré-industrial e 2006.

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Crescimento atual: 0,5% ao ano

Metano

Aumentou 148% entre a era pré-industrial e 2001.

Crescimento atual: estável

Óxido nitroso

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Aumentou 18% entre a era pré-industrial e 2005.

Crescimento atual: 0,25% ao ano

Fonte: Environmental Protection Agency (EPA)

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