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Tão pequena partícula, tão grande mistério

Além de poucos, os neutrinos chegam aqui em jatos irregulares.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 30 nov 1996, 22h00

Neutrinos são partículas subatômicas produzidas pelo Sol em quantidade absurda. A cada segundo, 60 bilhões atravessam cada centímetro quadrado da Terra. Mas isso ainda é pouco. Em teoria, o número deveria ser pelo menos três vezes maior. Não bastasse o misterioso sumiço, os físicos estão com mais uma pulga atrás da orelha. Comparando os resultados de três detectores de neutrinos – Homestake, nos Estados Unidos, Gallex, na Itália, e o recém-inaugurado Superkamiokande, no Japão –, os americanos Peter Sturrock e Guenther Walther, da Universidade de Stanford, notaram que, a cada 21 dias, as partículas chegam ao solo em jatos até 100% mais intensos. Há duas explicações possíveis: ou os neutrinos sofrem interferência do campo magnético do Sol ou as reações nucleares solares também são cíclicas.

Peneira subterrânea

O maior detector de neutrinos do mundo, o Superkamiokande, entrou em operação em abril. Ele fica enterrado 1 quilômetro abaixo da superfície, numa mina de zinco na cidade de Kamioka, Japão Central. É um tanque de 40 metros de altura e 39 metros de diâmetro, carregado com 50 000 litros de água. As paredes do tanque são recobertas por 11 200 sensores que captam o facho luminoso que as partículas emitem quando se chocam com as moléculas do líquido.

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