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Telescópio Hubble completa 29 anos – e revela imagem inédita da Nebulosa Caranguejo do Sul

Todo ano o Hubble libera uma imagem inédita no seu aniversário. E a desse ano mostra a interação entre duas estrelas.

Por Ingrid Luisa
24 abr 2019, 16h58

Em 24 de abril de 1990, há exatos 29 anos, o Telescópio Espacial Hubble foi lançado no espaço. As imagens espetaculares — do ponto de vista científico e estético — que ele captou revolucionaram a forma como os astrônomos e o público em geral vêem o Universo.

O telescópio viajou a bordo do ônibus espacial Discovery, e estacionou a 600 kms da superfície da Terra — você consegue ver toda a rota que ele faz na órbita terrestre aqui. Até o lançamento do Hubble, primeiro telescópio a captar imagens diretamente de fora do nosso planeta, o último instrumento astronômico que produziu o mesmo impacto foi a luneta de Galileu Galilei.

Gerando cerca de 10 terabytes de dados por ano, o objetivo do telescópio é captar as mais diferentes imagens para que os cientistas consigam investigar características físicas e dinâmicas dos corpos celestes, observar a estrutura das estrelas e galáxias e estudar a história da evolução do universo.

Graças ao Hubble, a ciência conseguiu imagens detalhadas de nebulosas, de planetas fora do Sistema Solar, de mais de 1500 galáxias, e chegou até a ter a visão em tempo real da colisão de um cometa com o planeta Júpiter. Abaixo, veja um exemplo de imagem captada pelo telescópio:

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(NASA, ESA and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)/Reprodução)

A cada ano que passa, a Nasa comemora o aniversário do Hubble lançando uma imagem inédita registrada por ele. Depois da imagem da Nebulosa Laguna no ano passado, este ano temos um retrato incrível de outra nebulosa: a Caranguejo Sul.

Uma nebulosa, nuvens formadas por gás e poeira que podem originar estrelas, é um dos muitos objetos que o Hubble desmistificou com suas imagens. A Caranguejo Sul, em específico, exibe uma estrutura em formato de ampulheta porque foi criada pela interação entre um par de estrelas no seu centro.

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O par desigual consiste em uma gigante vermelha e uma anã branca. De acordo com o comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA), a gigante vermelha está “liberando suas camadas externas” na última fase de sua vida, antes de também virar uma anã branca. Parte do material ejetado pela gigante vermelha é atraída pela gravidade de sua companheira. Confira a foto:

(ESA / Hubble Images and Videos/Reprodução)

A Nebulosa do Caranguejo Sul foi descrita pela primeira vez em 1967, mas por muito tempo não era tida como nebulosa, e sim como uma estrela normal. Em 1989, os telescópios do La Silla Observatory mostraram que se tratava de uma nebulosa extensa que parecia um caranguejo, pois é formada por bolhas simétricas de gás e poeira. Só em 1999 toda a estrutura dela ficou conhecida, graças ao Hubble.

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