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Vacas também enfrentam mudanças de personalidade na adolescência

Algumas vacas que eram ousadas na infância ficaram mais tímidas na puberdade. E vice-versa.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 14 fev 2020, 17h30 - Publicado em 14 fev 2020, 17h09

Humanos passam por crises de personalidade na adolescência, por conta dos picos hormonais: alguns de nós ficam mais corajosos, despudorados, do que na infância (e se metem em riscos imbecis…). Outros, acabam mais ensimesmado, retraídos, do que eram quando sonhavam em ir para a Disney.

Bovinos passam por isso também, de acordo com um novo estudo, feito com vacas leiteiras.

A pesquisa, da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, concluiu que elas podem se tornar mais tímidas ou mais ousadas à medida em que passam da infância para a idade adulta. 

O que os pesquisadores fizeram foi testar por um bom tempo as personalidades de várias vacas nesse período de suas vidas. Eles tiravam os animais de seus rebanhos e iam observando como eles se comportavam diante de pessoas desconhecidas e objetos que nunca tinha visto.

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A ideia era justamente mapear dois traços de personalidade: a ansiedade por explorar coisas novas e a timidez. E não deu outra: algumas vacas que eram retraídas na infância ficaram mais saidinhas. Outras, que eram mais caras de pau nos tempos de bezerra, ficaram mais retraídas. Gente como a gente.

Na infância e na vida adulta, por outro lado, esses traços de personalidade são mais estáveis. De novo, igual acontece com humanos. 

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Espera-se que os resultados ajudem no desenvolvimento de melhores práticas na pecuária.

“Nosso objetivo geral é melhorar a vida dos animais nas fazendas”, disse ao The Guardian a pesquisadora de bem-estar animal Heather Neave, uma das responsáveis pelo estudo.

A motivação não é exclusivamente a empatia com os animais. A saúde dos bichos impacta diretamente na qualidade dos produtos agropecuários. Vacas estressadas, afinal, comem menos, demoram mais para crescer e, no fim, se tornam más produtoras de leite.

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“Idealmente, no futuro, as práticas de manejo serão adaptadas ao indivíduo, não ao rebanho, de forma que todos os bezerros e vacas tenham a oportunidade de prosperar na fazenda, e atingir todo o seu potencial produtivo.”

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