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Alexandre Versignassi

Por Alexandre Versignassi Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.

Venha debater o futuro da mobilidade urbana com a gente

SUPER e QUATRO RODAS vão reunir especialistas no Fórum Mobilidade, dia 20 de julho, e queremos você lá.

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Atualizado em 4 set 2024, 15h13 - Publicado em 30 jun 2017, 13h27

Ninguém inventou as cidades. Elas são só uma consequência da revolução mais importante da história: a ascensão do trabalho especializado. Há coisa de 10 mil anos, a humanidade deixava de viver em bandos nos quais cada um precisava caçar e coletar a própria comida, e inaugurava algo inédito na natureza. Quem sabia tecer roupas não precisava mais
ir atrás de alimento: recebia as calorias que precisava em troca de suas mantas de lã e capas de couro. Quem tinha virado mestre na arte da fermentação recebia carne, frutas e roupas em troca do pão e da cerveja que fazia.

Os produtores de trabalho especializado, então, passaram a se aglomerar em pontos específicos, que forneciam comida, bebida, tecidos e o que mais fosse. Eram as primeiras cidades do mundo.

Com elas, surgiu aquilo que chamamos de civilização, uma benesse imensurável, mas com alguns efeitos colaterais. A começar pelo aperto: a Roma Antiga chegou a abrigar 66 mil pessoas por km2 – o dobro de Mumbai, a cidade mais apertada no mundo hoje, e sete vezes mais do que São Paulo, a 25a. Aperto e trânsito, que começou bem antes da criação dos automóveis. Em 1894, o Times alertava Londres de que, “em 50 anos, todas as ruas da cidade vão estar cobertas por 3 metros de estrume”, dada a quantidade de cavalos que circulavam pela capital britânica. Em Nova York, na mesma época, diziam que quem morasse abaixo do terceiro andar em Manhattan logo teria a vista da janela encoberta por cocô de cavalo. Não era piada. Então vieram os carros e resolveram o problema do estrume. Mas criaram um pior, você sabe.

O Brasil mesmo tinha 24,7 milhões de carros em 2009; hoje são 35,6 milhões. Quase 50% a mais, da noite para o dia – com crise e tudo. Até por isso os paulistanos passam, em média, 2h58 por dia presos no trânsito. Um mês por ano. Nas outras cidades grandes do País, a realidade não é tão diferente.

Como acabar com isso? Um jeito é esperar o tráfego parar de vez, jogar asfalto por cima e começar tudo de novo. Outro é reunir os melhores especialistas no assunto para buscar soluções. E é isso que a SUPER vai fazer agora em julho. Em parceria com a QUATRO RODAS, estamos organizando o Fórum Mobilidade. A ideia ali é discutir ideias não só para o trânsito, mas para todas as formas de mobilidade urbana: transporte público, bicicleta, nossas pernas (sim, cidade boa para viver é cidade onde dá gosto andar a pé). O Fórum Mobilidade acontece dia 20 de julho, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, das 8h30 às 13h, com várias palestras e mesas-redondas. Tudo de graça e aberto ao público: para garantir o seu lugar, é só clicar aqui. Dá um pulo lá!

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(reprodução/Superinteressante)

 

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