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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Diga não ao Google Chrome

Só se falava nele. Todos os sites, jornais e TVs do mundo mencionaram o navegador do Google, que supostamente "ameaça a Microsoft" e "reabre a guerra dos browsers". Entre os internautas, euforia geral: todo mundo empolgado, se derretendo em elogios. Fico me perguntando… como é possível? O programa é bem ruim, consegue ser pior do […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2016, 09h44 - Publicado em 3 set 2008, 13h28

Só se falava nele. Todos os sites, jornais e TVs do mundo mencionaram o navegador do Google, que supostamente “ameaça a Microsoft” e “reabre a guerra dos browsers”. Entre os internautas, euforia geral: todo mundo empolgado, se derretendo em elogios. Fico me perguntando… como é possível? O programa é bem ruim, consegue ser pior do que eu pensava. Quer ver?

1. O desempenho é fraco. Com o novo navegador, o Gmail parece ligeiramente mais rápido. Veja bem: parece. E trata-se de uma diferença muito, muito, muito pequena. Nos demais sites, não vi qualquer vantagem. Pelo contrário. Fiz um teste: abri 10 sites, em 10 ‘abas’, no navegador do Google. Ele gastou 269 megabytes da memória RAM instalada no computador. 97,8% a mais que o Firefox. Conclusão: se o seu computador tem menos de 2 gigabytes de memória, eu evitaria o Google Chrome (depois dizem que o Windows Vista é que é pesado).

2. Falta até o básico. O Chrome importou meus dados do Firefox. Bacana, mas daí pra frente foi ladeira abaixo. Ele não tem gerenciador de sites favoritos (bookmarks). Ele não tem gerenciador de senhas – ou melhor, tem, só que não funciona. E não tem, veja só que inacreditável, RSS. O Google lançou um navegador sem RSS! Pode isso? É como lançar um carro sem buzina.
 
3. A segurança é furada. É… não aguentou nem um dia. O navegador tem uma brecha grave. E, pior, ela existe por puro descuido do Google.

4. Tem algo errado nisso tudo. Os caras resolvem lançar o próprio navegador e aí liberam um software bem meia-boca, cheio de defeitos infantis – dos quais eles certamente estão cientes. Qual é o objetivo? Se o Google sustenta o Firefox, por que concorrer com ele? Será que é uma boa tática contra a Microsoft? Afinal, quem usa Internet Explorer não liga pra navegadores – são os usuários de Firefox os mais propensos a migrar para o programa do Google.

***
Sinceramente, não dá para entender. Ou melhor, dá: a era de ouro acabou, e o Google começou a perder o fio. Mas isso é assunto para amanhã. Até lá!  

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