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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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“Mario vs. Donkey Kong” requer mais inteligência do que habilidade. E isso é bom

Jogo foge um pouco da fórmula tradicional e tem mais de 130 fases com "puzzles", em que o objetivo é levar uma chave até a fechadura ou guiar mini-Marios até uma caixa; leia review

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Atualizado em 19 fev 2024, 15h53 - Publicado em 19 fev 2024, 15h19

Jogo foge um pouco da fórmula tradicional e tem mais de 130 fases com “puzzles”, em que o objetivo é levar uma chave até a fechadura ou guiar mini-Marios até uma caixa; leia review

No primeiro Donkey Kong, de 1981, a ação se passa numa tela estática – que o protagonista Mario vai escalando enquanto desvia de barris jogados pelo macaco. Com o sucesso do jogo nos arcades, vieram Donkey Kong Jr. (1982) e Mario Bros. (1983): mais elaborados e com variações, mas mantendo a mecânica de tela única. Em 1985, tudo mudou: em Super Mario Bros., lançado para o NES de 8 bits, a tela rolava lateralmente, permitindo ao jogador explorar cenários muito maiores.   

Ao longo dos anos, a Nintendo foi alternando entre esses dois estilos de jogo (e explorou outros, como os mundos 3D de Mario 64 ou a mecânica “gravitacional” de Mario Galaxy). Mas a maioria dos jogos da franquia é do tipo side-scroller. Mario vs. Donkey Kong, que está sendo lançado para Nintendo Switch, não é assim: ele adota o estilo de tela única, levemente ampliado (alguns cenários têm alguma rolagem para os lados ou para cima). 

O game também tem uma diferença conceitual em relação aos antecessores: é mais baseado no raciocínio do que na destreza. O objetivo é pegar uma chave e levá-la até a fechadura – mas, para isso, não basta pular e atravessar plataformas. Você tem de acionar mecanismos, manipular inimigos e aproveitar certos detalhes do cenário para conseguir transpô-lo. Ou seja, Mario vs Donkey Kong é muito mais um puzzle do que um jogo de ação. 

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E isso é ótimo. As charadas são ao mesmo tempo acessíveis e desafiadoras, com uma curva de dificuldade que aumenta no ritmo certo. As fases têm um limite curto de tempo (120 a 250 segundos), o que as torna convidativas para o jogo casual – você pode pegar o Switch e se divertir um pouquinho, sem precisar mergulhar no game. 

A mecânica de jogo também é interessante. A chave tem limite de tempo: só pode ficar 12 segundos fora das mãos de Mario, ou retorna automaticamente para o ponto inicial. Isso, mais os obstáculos posicionados com inteligência pela Nintendo, exigem que você pense bem na sequência de movimentos que vai fazer – dá para congelar o relógio das fases, apertando um botão, para estudar seus cenários.

Ao final de cada mundo (são oito), há uma fase na qual você guia pequenos Marios, que reproduzem os seus movimentos, até uma caixa. Em seguida, vem uma batalha contra o gorila – ela é divertida, embora um pouco fácil demais. Mas isso é esperado (chefes meio bobos são uma tradição da franquia Mario).  

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O game tem bastante conteúdo, mais de 130 fases, e preço razoável (na versão digital, é 30% mais barato que os games de preço cheio). Isso torna Mario vs Donkey Kong uma boa pedida, tanto para quem costuma jogar Mario e outros platformers quanto para os fãs de puzzles.

Mario vs Donkey Kong custa R$ 249 na loja virtual do Switch. Também está disponível como mídia física, por R$ 299 (veja exemplo abaixo). 

Mario vs Donkey Kong

Mario vs. Donkey Kong Nintendo Switch

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