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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Mesmo não chegando ao PlayStation VR2, “F1 23” é o melhor título da série em anos

Novo game da Fórmula 1 não roda em realidade virtual no PlayStation 5; volta do "modo campanha", novo sistema de jogo e refinamento dos carros, bem melhores de guiar, compensam  

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Atualizado em 17 jul 2023, 14h45 - Publicado em 15 jun 2023, 09h49

Novo game da Fórmula 1 não roda em realidade virtual no PlayStation 5; volta do “modo campanha”, novo sistema de jogo e refinamento dos carros, bem melhores de guiar, compensam  

Entre os mais de 20 jogos lançados com o headset PlayStation VR2, o melhor é um de corrida: a atualização de Gran Turismo 7 para realidade virtual é a experiência mais impressionante da atual geração de consoles. Por isso havia a expectativa de que F1 23, o novo game da Fórmula 1, também rodasse em realidade virtual no PlayStation 5 (seu antecessor, F1 22, já fazia isso no PC). Infelizmente, não rolou: F1 23, que será lançado amanhã para PlayStation, Xbox e Windows, não é compatível com o PS VR2.

O PlayStation 5 teria fôlego de sobra para rodar o jogo em realidade virtual. No PC, a produtora Electronic Arts recomenda uma placa de vídeo GeForce RTX 2070 para executar F1 23 no modo VR. E essa placa é capaz de executar 7,4 teraflops (trilhões de operações por segundo) – está bem aquém, portanto, dos 10,29 teraflops do PS5. 

Talvez o estúdio inglês Codemasters, que desenvolveu o game para a Electronic Arts, não tenha tido tempo ou acesso ao PS VR2 com a antecedência necessária. Ou o jogo não rode em VR no PlayStation 5 por uma razão mais prosaica: a falta de acordo comercial entre Sony e Electronic Arts. Pena. 

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Mas, mesmo assim, F1 23 é o melhor jogo da série em anos. O primeiro motivo é a volta do “modo campanha”. Ele se chama Braking Point 2, e é uma história em que você controla vários personagens: os pilotos Aiden Jackson (o protagonista), Devon Butler (o vilão) e Callie Mayer (a novata), bem como o chefe da equipe. 

A história não é nenhum Lauda x Hunt, mas é bem contada. Conforme você atravessa seus 17 capítulos, dirigindo os carros e tomando as decisões do time, o roteiro vai revelando surpresas que dão alguma profundidade aos personagens. 

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As entrevistas à imprensa, que você concede após às corridas, melhoraram um pouco: as perguntas e as opções de resposta são mais elaboradas. Mas continuam sem grande efeito prático sobre o desenrolar da história. Talvez isso fosse pedir demais: Braking Point 2 é meio que um bônus caprichado, não o foco de F1 23 – que continua sendo as corridas em si. 

Nisso, a grande novidade é o modo F1 World: ele propõe atividades para você fazer (como correr em pistas de rua ou na chuva, por exemplo), e em troca concede pontos que melhoram a performance do carro e podem ser usados em novos “eventos” online, mais difíceis. 

Isso cria uma estrutura, com objetivos que motivam o jogador – a Electronic Arts promete ir adicionando novas atividades diárias, semanais e em temporadas. É uma dinâmica similar à  dos games de tiro multiplayer, e ajuda a manter o interesse do público. 

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Também dá para jogar nos modos tradicionais, sem o F1 World, e disputar temporadas reais da Fórmula 1. O game já vem com os novos circuitos do Qatar e de Las Vegas, que é seu destaque visual: o percurso, passando pelos cassinos da Sunset Strip, é bem bonito. 

A riqueza gráfica dessa pista está acima dos demais circuitos – que só ganharam uma ou outra melhoria visual discreta. Os gráficos são bons, mas são os mesmos de sempre (testamos o jogo no Xbox Series X). 

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Já os carros estão surpreendentemente diferentes – e melhores. Para quem joga no controle, o destaque é o novo sistema Precision Drive, que torna a direção mais suave e progressiva. Ele realmente ajuda. Por outro lado, o acelerador está bem mais nervoso, exigindo cuidado (mesmo com o controle de tração ligado no nível médio). 

Para quem joga com volante e pedais, esse problema não acontece – e os carros se comportam muito bem. Dá para sentir as rodas destracionando e corrigir a traseira do carro antes de rodar, algo que em F1 22 era quase impossível. 

No geral, a direção – testamos o jogo com um volante Logitech G920 – ficou mais dócil e previsível (se você atacar as zebras em ângulos errados, por exemplo, o carro não dá pulos tão incontroláveis quanto em F1 22). Isso, somado ao alto downforce dos carros, os torna bem agradáveis de guiar. A diferença é notável.

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Games que recebem uma nova edição por ano, como o da Fórmula 1, geralmente são acusados de trazer poucas novidades frente aos antecessores. F1 23 não é assim. Os modos Braking Point 2 e F1 World, somados às novas pistas e às bem-vindas mudanças nos carros, formam um pacote convincente – na melhor edição do jogo em vários anos.

Seu preço de lançamento é R$ 359. F1 23 pode ser testado de graça pelos assinantes do serviço Xbox Game Pass Ultimate, que têm direito a cinco horas de jogo.

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