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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Nova IA do Google é capaz de criar e aperfeiçoar algoritmos

AlphaEvolve lê, escreve e melhora códigos de computador - e já foi usada para acelerar a evolução de outra IA, o Gemini

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 Maio 2025, 16h00

À primeira vista, a AlphaEvolve parece só mais uma ferramenta de IA dedicada à criação de softwares: ela usa a inteligência do Gemini, mas, em vez de responder a perguntas, sua especialidade é desenvolver algoritmos de acordo com os pedidos do usuário. Já existem ferramentas similares – como a Codex, recentemente lançada pela OpenAI.   

Mas a AlphaEvolve (que foi inventada pela DeepMind, a divisão de IA do Google) tem duas diferenças. Segundo o Google, ela é capaz de descobrir novas soluções para problemas matemáticos. E, além de escrever ou refinar o código de outros softwares, tornando-os mais rápidos, ela também pode aperfeiçoar a si mesma. Ou seja, evoluir. 

Essa habilidade não é autônoma: a AlphaEvolve só analisa o próprio código se for instruída a isso. Ou seja, ainda não estamos diante de uma IA capaz de tomar as rédeas da própria evolução – e quiçá escapar ao controle humano um dia. 

Segundo o Google, a nova IA já foi utilizada internamente, para aumentar a eficiência dos datacenters da empresa, e dos processos de treinamento de outras IAs. 

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Estrutura de agentes internos da AlphaEvolve. (Google DeepMind/Reprodução)
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Ela analisou o código do Borg, o software que gerencia os milhões de servidores do Google espalhados pelo mundo, e gerou aperfeiçoamentos que deixaram esse programa mais rápido, economizando 0,7% da capacidade computacional da empresa.

Pode parecer pouco – mas, considerando o gigantismo dos datacenters mantidos pelo Google, é um ganho considerável. 

A AlphaEvolve também já foi usada para aperfeiçoar o Gemini, acelerando em 1% o treinamento de novas versões dele (uma tarefa monumental, que costuma exigir meses de trabalho de milhares de computadores), e para melhorar o design dos Tensor Processing Units (TPUs), chips especializados em IA que o Google utiliza para rodar seus algoritmos.

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A AlphaEvolve é baseada em duas versões do Gemini, a Flash e a Pro, mas também possui outro mecanismo interno: um sistema de “avaliadores”, agentes de IA que julgam a qualidade do código gerado – e, com isso, conseguem aperfeiçoá-lo. Segundo o Google, a nova IA é um “algoritmo evolutivo”. 

Por enquanto, a AlphaEvolve só está disponível para uso do próprio Google. Mas a empresa pretende oferecer uma versão externa, que poderá ser acessada por cientistas.

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