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Lesões cerebrais podem ajudar em jogos de azar

“Esses caras não estão com nada” Um estudo norte-americano (na íntegra aqui, em PDF) apareceu para dar força àquela história de que “tudo tem seu lado bom” – e, ao mesmo tempo, mostrar que ter um cérebro saudável pode não ser muito vantajoso para quem curte um bom e velho jogo de azar. Segundo os […]

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h08 - Publicado em 1 out 2010, 15h42
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  • "Esses caras não estão com nada"

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    “Esses caras não estão com nada”

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    Um estudo norte-americano (na íntegra aqui, em PDF) apareceu para dar força àquela história de que “tudo tem seu lado bom” – e, ao mesmo tempo, mostrar que ter um cérebro saudável pode não ser muito vantajoso para quem curte um bom e velho jogo de azar. Segundo os cientistas, lesões em regiões específicas do cérebro, que afetam a forma como as pessoas lidam com as emoções, podem levá-las a tomar decisões mais vantajosas em certos cenários – dando, por exemplo, uma considerável vantagem competitiva na hora da jogatina.

    Durante uma série de testes, voluntários com as tais anormalidades cerebrais receberam, cada um, uma quantia em dinheiro e instruções para apostar em 20 rodadas de um jogo de cara ou coroa. Outras pessoas, com cérebros saudáveis, receberam o mesmo dinheiro e as mesmas instruções. E, segundo os pesquisadores, o primeiro grupo terminou a jogatina “consistentemente” com mais dinheiro do que os competidores. Eles especulam que quando os apostadores “normais” se deparam com uma sequência de resultados desfavoráveis no jogo, tendem a ficar desencorajados e mais cuidadosos – talvez cuidadosos demais. Mas as pessoas com disfunções emocionais não: em meio a uma sequência de pouca sorte, elas seguem, destemidas. E a persistência, em geral, rende resultados melhores ao final do jogo.

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    Esse benefício colateral, mais do que trazer “sorte” no jogo, aponta o estudo, pode até salvar vidas. Os pesquisadores citam o caso de um homem com uma lesão no córtex pré-frontal que estava dirigindo num tempo ruim: “quando outros motoristas chegavam a um ponto escorregadio da estrada, freiavam em pânico, o que os fazia perder o controle e derrapar. Mas o paciente (com lesão cerebral) cruzou o trecho escorregadio sem perturbações, evitando a derrapagem e indo embora com segurança. O paciente tinha consciência de que não freiar era o comportamento adequado. E sua falta de medo permitiu que ele fizesse a coisa certa”.

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