PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Ciência Maluca

Por redação Super Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo.
Continua após publicidade

Só acreditamos nos cientistas quando a notícia é ruim

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h00 - Publicado em 30 nov 2010, 12h51

4587871752_30c10a3a09_z

Mocinho ou vilão? VILÃO

É fato: os cientistas estão com a moral lá embaixo. (Pobrezinhos.) Um estudo feito por uma equipe de pesquisadores dos EUA sugere que as pessoas frequentemente não levam a sério e rejeitam as opiniões dos cabeças da ciência. Mas com um pequeno porém: a não ser que a notícia seja ruim. Aí o medo fala mais alto, a gente dá um crédito e se entrega aos caras.

Divulgar que uma vacina é totalmente segura, por exemplo, não vai convencer os mais desconfiados de plantão. Mas espalhar que ela tem terríveis efeitos colaterais e pode até matar certamente vai afastar todo mundo. Daí o estudo, que foi publicado em setembro no periódico Public Understanding of Science, conclui que, na melhor das hipóteses, “os esforços dos cientistas para influenciar a opinião pública têm um efeito limitado”.

O resultado é baseado numa pesquisa de opinião feita com 1.475 pessoas (todas da Califórnia, nos EUA) para ver se eles confiavam no que pesquisadores diziam sobre os riscos das operações de exploração de petróleo no Golfo do México (as entrevistas foram feitas bem na época que esse era o assunto do momento). As análises mostraram que as pessoas tendiam a desconsiderar grande parte do que os estudos sobre a segurança das operações apontavam. “Exagero”, para muitos. As únicas partes em que a maioria realmente levava a sério eram as que pintavam os riscos da coisa como maiores do que o esperado. Aí sim o perigo parecia real.

Continua após a publicidade

E por quê? O estudo sugere que o público tende a suspeitar dos motivos da ciência ao pensar, por exemplo, que pesquisas governamentais devem ter interesses políticos por trás delas e que, pior, essas “supostas” pesquisas podem representar tentativas de nos controlar, seja alterando nosso comportamento ou nos “obrigando” a fazer coisas que não pretendíamos.

Leia também:
Pílula deixa as mulheres mais ciumentas
Chiclete pode detectar malária
Ser inteligente aumenta suas chances de falir

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.