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Gafanhotos serão treinados para cheirar explosivos

Por Lucas Massao
Atualizado em 4 set 2024, 11h23 - Publicado em 15 jul 2016, 14h11

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A frente de batalha contra o terrorismo pode ter ganhado mais um membro: o gafanhoto. Quem defende a ideia é Baranidharan Raman, professor associado de engenharia biomecânica na Escola de Engenharia e Ciência Aplicada da Universidade de Washington. Raman, estudioso do sentido olfativo dos gafanhotos, defende que, com “tatuagens” geradoras de calor, será possível guiar os animais para zonas perigosas.

Os sinais do inseto, então, serão processados por um chip preso ao animal e enviados remotamente para as autoridades. A ideia acabou de receber um incentivo de 750 mil dólares do Escritório de Pesquisa Naval para ser implantada no mundo real.

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(Crédito: reprodução)

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O olfato, ou a habilidade de cheirar, é visto como um sentido primordial para os insetos, enquanto que, para os humanos, tem caráter mais “estético”, afirma Raman. O que diferencia os gafanhotos é, assim como nós, poder identificar um cheiro específico mesmo quando esse cheiro está misturado a outros. São narizes robóticos que podem ser treinados para lembrar de odores como os de componentes químicos perigosos.

Em entrevista a BBC, Raman afirmou “Só demorou alguns milissegundos para o cérebro do gafanhoto começar a rastrear um cheiro novo introduzido em seu ambiente. Eles processam deixas químicas extremamente rápido”. Nem mesmo os sensores mais modernos, que possuem alguns receptores, conseguem competir com as centenas de milhares de células de recepção dos gafanhotos.

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A tal “tatuagem” que ajudará a guiar o animal até o destino correto foi desenvolvida por Srikanth Singamaneni, professor associado de ciência de materiais. Composto por material biocompatível, a seda será aplicada na asa do gafanhoto e gerará calor para garantir que ele ande no caminho requisitado. O adesivo também coletará compostos orgânicos voláteis na proximidade para ajudar em possíveis testes dos explosivos.

Segundo a dupla, o primeiro protótipo demorará um ano para poder passar por testes rigorosos e, caso os resultados sejam positivos, os “gafanhotos cheiradores” podem estar prontos em até dois anos.

Com BBC

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