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Storytelling: 5 tendências na arte de contar boas histórias

Por Fred Di Giacomo
Atualizado em 21 dez 2016, 08h50 - Publicado em 21 jan 2014, 13h57

Existem muitas semelhanças entre os mitos e lendas que nossos ancestrais contavam em volta de uma fogueira e as modernas histórias que contamos através do cinema e dos games. Mas o que as novas tecnologias têm trazido de novo para a arte de contar boas histórias? Recentemente terminei o curso online “Future of Storytelling” (O Futuro das Narrativas) oferecido pela Potsdam University of Applied Sciences. Em uma das últimas aulas sobre Transmídia, os organizadores do curso chamaram diversos especialistas (como a escritora best-seller Cornelia Funke) para listar algumas tendências que estão revolucionando a arte de contar histórias no cinema, na literatura, na televisão e nos games. Abaixo, resumi essas tendências em 5 pontos:

1) Replaying Stories
Esse é um conceito emprestado do livro “Hamlet no Holodeck”, um pequeno clássico da Janet Murray. “Replaying Stories” tem a ver com histórias que o leitor “joga”, “assiste” ou “lê”, mais de uma vez. Se você analista jogos com múltiplos finais possíveis como “Heavy Rain”, você entende por que o jogador vai querer viver aquela história repetidas vezes. Isso também vale para outros tipos de transmídia como  os ARGs (alternate realiy games) ou os newsgames (jogos jornalísticos).

2) Histórias colaborativas
Quanto mais complexas as histórias, mais pessoas serão necessárias para escrevê-las. No mundo do cinema já é difícil um roteiro ter apenas “um autor” e essa situação praticamente inexiste nos crescentes mercados de séries de televisão e vídeogames. As histórias passarão a ser coletivas e colaborativas (com as opiniões do público sendo ouvidas e podendo interferir no seu desenrolar).

3) Autores jovens
Cornelia Funke ressalta que a sua geração via a vida de escritor como algo difícil de ser atingido e que só era possível para pessoas mais experientes e, consequentemente, mais velhas. A autora enxerga, agora, jovens escrevendo fan-fiction ainda adolescentes e muita gente se formando em faculdades para começar suas carreiras trabalhando como roteiristas e escritores.

A escritora alemã Cornelia Funke

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4)Autopublicação
No mundo dos ebooks, da internet e dos blogs; cada vez menos um autor depende da avaliação e aprovação de grandes editoras ou estúdios. Ele pode publicar suas primeiras histórias para um público bem maior do que contava o jovem Drummond de Andrade (que autopublicou seu primeiro livro de poemas). Ou como escreveu Seth Godin: “A internet nos libertou da tirania de sermos selecionados”.

5) Universos narrativos complexos
A história não se encerra mais em um único meio. Com a criação de universos narrativos (storyworlds) mais complexos, as histórias se desdobram em séries, games, filmes e livros que juntos formam uma única narrativa interligada.

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