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A água do mar fica mais ou menos salgada com o tempo?

Nem uma coisa, nem outra: os sais que chegam ao mar carregados pelos rios se depositam lentamente no fundo.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 Maio 2021, 19h14

A salinidade, atualmente, é estável – não aumenta nem diminui. Em média, 3,5% da massa da água do mar é sal. Mas a concentração varia conforme a frequência das chuvas, a temperatura ambiente (que influencia na evaporação) e até a localização: os polos e o equador são menos salgados que os trópicos. 

A água do mar não veio salgada de fábrica, é claro. Os sais chegaram – e chegam até hoje – de carona nos rios e córregos de água doce que deságuam no oceano. Conforme chove na terra firme, a água da chuva, ligeiramente ácida, causa erosão nas rochas. Os cursos d’água não retém esse material todo (caso contrário, seriam salgados). Eles carregam esses sedimentos para o mar, onde tudo se acumula. 

(Outra fonte de sais, cuja contribuição é bem menor, são as fendas no leito do oceano aquecidas por magma do manto terrestre. A água que se infiltra nessas cavidades ferve e fica repleta de sais oriundos das rochas circundantes.)

Ao todo, as bacias hidrográficas da Terra depositam 4 bilhões de toneladas de sais no oceano todos os anos. 85% dos átomos que caem na água são de cloro ou sódio – que juntos formam o cloreto de sódio, nosso sal de cozinha. Mas há muitos outros sais.

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Se é assim, por que então a salinidade se mantém estável em vez de aumentar? É que esse sedimento não fica todo diluído no líquido: acredita-se que outras 4 bilhões de toneladas de material de origem mineral afundam e se acumulam no leito dos oceanos anualmente. Lá embaixo, esse sedimento todo vai se compactando e formando as rochas sedimentares, que ficam entremeadas de matéria orgânica oriunda de seres marinhos mortos. Dessa mistureba decomposta se formarão, milhões de anos depois, petróleo e gás natural. 

Fonte: textos “Why is the ocean salty?” e “Why is the ocean salty, but rivers flowing into it are not?”, da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos EUA. 

Pergunta de @polivalda, via Instagram.

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