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“Mosquitérica”: armadilha contra a dengue

Por Redação Planeta Sustentável
Atualizado em 21 dez 2016, 10h25 - Publicado em 1 abr 2008, 19h38

Experimente perguntar a alguns amigos, vizinhos ou a quem quer que esteja passando pela rua, como se faz para acabar com o mosquito da Dengue. Provavelmente, todos vão apresentar boas soluções – amplamente difundidas em campanhas nos meios de comunicação.

Mesmo assim, desde o começo do ano, 67 pessoas foram vítimas fatais da doença no estado do Rio de Janeiro. A situação é tão caótica, que, nesta semana, pediatras têm sido chamados de outros estados para reforçar a equipe médica que precisa dar apoio a esses pacientes.

Pensando nisso, o professor Maulori Cabral, da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, ensinou, durante o telejornal Bom Dia Rio, no mês passado, a construir o que chamou de “uma mosquitoeira genérica: a mosquitérica”.

Quer tentar em casa? Pegue os seguintes materiais:

– uma garrafa PET (retire o anel – lacre – da tampa com cuidado, porque ele será utilizado);
– um pedacinho de microtule (aquele tecido de véu de noiva);
– uma lixa de madeira nº 180;
– uma tesoura;
– fita isolante;
– quatro grãos de alpiste ou arroz, ou uma bolinha de ração para gato;

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Construindo a geringonça:

– corte a garrafa em duas partes: uma delas vira um copo e a outra, um funil;
– lixe a parte interna do funil, para torná-la áspera;
– prenda o microtule sobre a boca da garrafa. Utilize o próprio lacre para fazer isso;
– encha o copo com água e coloque os grãos ou a ração no fundo;
– coloque o funil dentro do copo e prenda os dois com fita isolante;
– o nível de água deve chegar, inicialmente, até a metade do funil.

Pronto! Agora é só colocar a armadilha na sombra – local escolhido pelas fêmeas do Aedes aegypti para a reprodução.

Como ela funciona:

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Como qualquer armadilha, o objetivo é atrair o inimigo para ela.

As fêmeas do mosquito têm sensores que detectam onde há mais nível de evaporação para colocarem seus ovos. Como a parte interna na mosquitérica foi lixada, a água evapora em maior quantidade do que se estivesse em outro recipiente, logo, esse será o local escolhido para a desova.

Outro critério escolhido pelas mamães-aegypti é a quantidade de microorganismos presentes na água, que vão servir de alimento para as futuras larvas. Com os grãos ou a ração ao fundo, esse quesito também está garantido.

À medida que os ovos começarem a ser depositados na parede áspera do funil, é preciso ir completando o recipiente com água para que os ovos se transformem em larvas. Como as larvas têm fome, elas nadam até o fundo do funil, atravessam o microtule e vão atrás da comida que está no fundo do copo.

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Só que elas crescem e não conseguem voltar de volta pelo microtule. Ficam presas e morrem sem ar na parte entre o copo e o funil.

Na entrevista, Maulori explicou que a medida é eficiente, pois combate não apenas os mosquitos adultos, mas também as larvas e os ovos.

Não entendeu direito como fazer a armadilha? Assista o vídeo em que o próprio professor confecciona uma!

Gostando ou não da invenção, não se esqueça de tomar os cuidados básicos contra a dengue:

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– Evite ser picado pelo mosquito: use telas, mosquiteiros, vaporizadores e repelentes;
– Tampe os depósitos de água;
– Não deixe acumular lixo;
– Use larvicidas;
– Lave as bordas dos recipientes com bucha.
– Não deixe água parada de jeito nenhum!

Veja outras dicas no site do Ministério da Saúde.

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