Dance like nobody is watching
Acha que a sua balada preferida tem uma energia sensacional?
Acertou em cheio: pra funcionar três vezes por semana durante um ano, ela precisa de 600 MWH de eletricidade. Daria pra abastecer umas 150 casas com toda essa energia…
Mas calma, essa informação não está aqui para arruinar suas noites de sábado. Muito pelo contrário: a idéia é fazer você dançar ainda mais. A Döll, empresa de arquitetura holandesa, e a ONG Enviu desenvolveram um conceito de casa noturna sustentada, literalmente, pela energia da galera. O vídeo de apresentação do Sustainable Dance Club mostra como:
A balada sustentável tem um piso especial, que usa molas ou cristais piezelétricos (que geram eletricidade quando pressionados) para gerar a energia que alimenta as luzes, os telões e, é claro, a música. A música empolga a galera, que mostra todo o seu ritmo sobre o piso especial, que gera mais energia, e mais música, e assim vai. Para entender melhor, vale a pena conferir o infográfico da Mundo Estranho, no site do Planeta.
A primeira demonstracão do conceito SDC foi em 2006, numa noite sustentável organizada na boate Off_Corso, em Roterdã, na Holanda. O tema da noite era The Critical Mass (A Massa Crítica, em tradução livre), com direito a decoração de materiais reciclados, customização de roupas (lembra que elas também afetam o meio ambiente?) e drinks de frutas orgânicas praticamente “colhidas” na hora. Veja no vídeo:
O sucesso da experiência transformou a SDC numa “marca”, que oferece consultoria a casas noturnas que querem se tornar sustentáveis, lucrativas e, ainda por cima, famosas no mundo todo. Além disso, a The Critical Mass se tornou uma balada itinerante, que já passou por Amsterdã e Chicago, e tem tudo para estourar – nós esperamos – também aqui no Brasil.
Mas enqüanto isso não acontece, não precisa ficar em casa vendo filme. Essa matéria da Nova mostra como você pode curtir a noite sem afetar tanto o meio ambiente – e sem perder nem um pouquinho da diversão.