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Terapeutas detectam aumento de brigas por motivos verdes

Por Thays Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 10h25 - Publicado em 19 jan 2010, 19h51

Casais e familiares têm brigado cada vez mais em função dos hábitos de cada um e seus respectivos impactos sobre o meio ambiente. Segundo o The New York Times, nos Estados Unidos, uma espécie de linha verde vem se desenhando e separando os que adotam atitudes mais sustentáveis e aqueles que não estão nem aí para o assunto.

E como a sustentabilidade está presente em cada escolha do dia-a-dia – que vai desde fechar ou não a torneira ao escovar os dentes pela manhã, passando pelo que se come, o que se compra, o meio de transporte que se usa e até o destino turístico eleito para as férias –, haja motivos para discussões!

O psicólogo clínico especializado em temas ambientais, Thomas Joseph Doherty, disse ao NYT que, à medida que a sustentabilidade e as ameaças climáticas se tornam mais presentes no inconsciente coletivo, o tema pode se tornar nocivo em função das cobranças morais dos mais engajados e da irritação de quem não concorda com a postura.

Robert Brulle, professor de Meio Ambiente e Sociologia da Universidade Drexel, na Filadélfia, contou ao jornal que tem presenciado muitos divórcios entre casais que perceberam que as diferenças de valores os estavam colocando em trajetórias muito diferentes a longo-prazo.

A terapeuta familiar e de casal há 30 anos, Linda Buzzell, que também é autora do livro “Ecotherapy: Healing with Nature in Mind”, comprova que esse tipo de discussão atinge especialmente os casais. Para ela, a grande dificuldade acontece quando um dos parceiros desperta antes que o outro para a importância dos cuidados com o meio ambiente, porque isso provoca um distanciamento maior entre eles.

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A dica de Buzzel é fazer mudanças lentamente dentro de casa e sempre dar explicações claras que justifiquem os novos hábitos que se quer implementar no ambiente doméstico. Ela alerta que a dieta da família é um assunto delicado. Querer que todos se tornem vegetarianos, por exemplo, é algo que leva tempo e é melhor não fazê-lo até que todos estejam preparados. “Comida é um assunto com fundo emocional”, diz a terapeuta.

Tem até quem faça distinção de comportamento por gênero, como Christienne deTournay Birkhahn, diretora-executiva da Aliança de Ecomães, uma organização norteamericana que ajuda mulheres a tornarem o estilo de vida de suas famílias mais sustentável. Ela observa que, normalmente, as mulheres acham que os homens não prestam atenção suficiente aos hábitos dentro de casa, enquanto eles alegam que estão mais preocupados com o que provoca grandes impactos no meio ambiente e não nos detalhes.

E você, já brigou com alguém por causa do meio ambiente?

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Via The New York Times

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