Vista a camisa do algodão orgânico
Depois dos produtos orgânicos terem conquistado muitos consumidores na hora de colocar comida na mesa, agora é a vez de escolher, com mais consciência, as peças de roupa que vão para o nosso armário. Eis alguns números q mostram porque essa é uma tendência que pode – e deve – pegar facilmente. Quase metade da produção têxtil mundial contém algodão. E a produção desse algodão consome cerca de 25% dos inseticidas e 10% dos pesticidas usados no mundo, segundo a ONG Organic Exchange. Em seu site você encontra dados absurdos como este: para produzir uma blusa bem básica, são gastos 150 gramas de pesticidas e outros fertilizantes.
Como sua produção não usa pesticidas, fertilizantes, adubos químicos e sementes transgênicas e segue outros princípios técnicos, ambientais e sociais, o algodão orgânico contribui para a biodiversidade, além de evitar mortes e outras doenças entre agricultores.
Até chegar ao nosso guarda-roupa, qualquer peça feita com matérias-primas naturais não-orgânicas, tem uma trajetória nada sustentável. Geralmente, é produzida com produtos tóxicos, que contaminam os agricultores e, também, o meio ambiente, prejudicando a biodiversidade. Segundo dados divulgados no Instituto Ecotece, anualmente, 25 milhões de pessoas são envenenadas pelo uso excessivo, ou incorreto, de agrotóxicos na agricultura.
Para mostrar um pouco desse cenário preocupante, esse Instituto legendou (em português) o vídeo Fibra Ética: Algodão Orgânico, produzido pela ONG Pesticide Action Network UK. Veja a primeira parte aqui:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3NWiE4eDkEU%5D
O restante do vídeo está disponível no blog do Ecotece e faz parte da primeira ação da campanha Eu Visto Consciente, que quer mostrar aos brasileiros como vale a pena optar pelo algodão orgânico. Muitas marcas bacanas já aderiram, como Osklen (brasileira), Giorgio Armani, Levi’s, Gap, Nike e Timberland.
Que tal aderir você também? Independente de se importar com grifes, os motivos para exibir as roupas e acessórios dessas marcas, com certeza, são muito nobres.