Relâmpago: Revista em Casa por R$ 9,90

Ciência do sono

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h17 - Publicado em 26 mar 2007, 19h06


Quer trabalhar mais? Durma no expediente

Seu chefe acha que você é improdutivo? Diga-lhe que acabou de conhecer uma incrível técnica de aumento de performance no trabalho: o power nap. Soa a produto da Polishop, mas na verdade são sessões de cerca de 15 a 20 minutos de sono, feitas geralmente depois do almoço.

Ou seja: é o velho e bom cochilo, só que em versão descolada. Agora ele reaparece recomendado por toda uma rede de especialistas, consultores e blogueiros que tratam de produtividade pessoal. São sites como Men’s Journal, Lifehacker, Gnorb.net e a revista Wired.

O pai do conceito de power nap é o psicólogo James B. Maas, da Universidade de Cornnel, EUA. Após 34 anos de pesquisas, ele publicou, em 1999, o livro Power Sleep: The Revolutionary Program That Prepares Your Mind for Peak Performance. Nele, Maas desmistifica a idéia de que cochilar é coisa para preguiçosos. Pelo contrário, a siesta pode recuperar significativamente a capacidade de concentração, memória e até mesmo melhor o humor.

Software para boi dormir
A idéia de power nap vem se espalhando rapidamente pela internet e inspirando a criação de produtos no mínimo criativos, como o Pzizz. Desenvolvido para ser usado em ambientes de trabalho, ele é basicamente um software para iPods ou computadores que dispara uma seqüência de sons, acompanhados por uma narração.

Continua após a publicidade

Não se trata de música: são ruídos e efeitos criados para estimular certas reações no cérebro. Que reações? Você escolhe: o Pzizz vem em duas versões, o Energizer (para recarregar suas baterias) e o Sleep (para ajuda-lo a relaxar). Juntos, eles são vendidos por R$ 49,95, no site da Brainwave Limited. Experimente e veja se funciona.

Perdendo o sono
O cochilo é uma das práticas mais velhas já inventadas pela humanidade. Não só Europeus e Latinos eram adeptos, mas também os indígenas e os asiáticos. Historiadores indicam que o costume perdeu espaço após a consolidação da Sociedade Industrial, com sua ênfase na idéia de produtividade e períodos de trabalho de cerca de 12 a 16 horas por dia.

O mais estranho é que hoje o cenário mudou muito. Temos computadores, descanso semanal remunerado (em tese) e uma série de direitos. Mas a idéia de que precisamos ser cada vez mais produtivos continua a nos perseguir. E é exatamente ela que está nos levando a revalorizar a siesta. Finalmente um paradoxo que não dá sono.

(Eduardo Fernandes)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.