Paleontólogos de Munique, Alemanha, anunciaram no domingo a descoberta de um esqueleto de dinossauro praticamente intacto. Acredita-se que ele esteja com 98% dos ossos montadinhos e mais uns pedaços de pele preservada, o que significa que ele é o fóssil mais perfeito encontrado até hoje.
“Até então, o Tiranossauro mais bem preservado tinha cerca de 80% dos ossos”, exemplificou Oliver Rauhut, paleontólogo da BSPF (Coleções Paleontológicas e Ecológicas da Bavária) e líder da pesquisa.
Ainda não se sabe se o dinossauro em questão é de uma espécie nova ou de alguma espécie conhecida cujo filhote tem os ossos diferentes. O fato é que os cientistas o classificaram como um terópode, subclassificação de dinossauros cujo maior representante é o famoso T-Rex.
Rauhut calcula que o bicho morreu novinho, com no máximo 1 ano de idade – e se fósseis de filhotes de dinossauros já são raríssimos, saiba que fósseis de terópodes em geral são os mais raros de encontrar, o que torna a descoberta mais emocionante ainda.
E, já que estamos falando em Tiranossauro, mais uma notícia: um time de pesquisadores da London’s Royal Veterinary College descobriu que os temidos dinossauros eram mais ou menos 30% maiores do que pensávamos!
Pois é, usando um scanner de laser tridimensional em 5 esqueletos, os cientistas criaram modelos digitais que ganharam músculos inspirados nos músculos de pássaros e crocodilos. “Sue, a maior e mais completa Tiranossaura, teria pesado umas 9 toneladas, 30% mais do que as estimativas anteriores”, afirma a nota dos pesquisadores.
Em contrapartida, eles também concluíram que espécies menores e mais novas provavelmente pesavam menos do que o esperado. Conclusão: durante os períodos de pico de crescimento, o T-Rex chegava a crescer duas vezes mais rápido do que esperávamos.
“Pense em quanta carne eles deveriam ter. Dá pra fazer um montão de cheeseburguers“, brincou John Hutchinson, professor de Biomecânica da Evolução e líder do projeto. Nem fale, John. Nem fale.