11 cafés diferentes para você variar seu cardápio
Por Raquel Sodré
Você pode até não gostar de café, mas aposto que consegue se lembrar exatamente do cheirinho de café fresco sendo feito, não consegue? A bebida, de origem árabe, foi mencionada pelas primeiras vezes em documentos no século VI. Quando chegou à Europa, no século XIV, era conhecida como “vinho da Arábia”. Hoje, é a segunda bebida consumida no mundo, perdendo só para a água.
Por toda essa importância cultural e econômica, no dia 14 de abril comemora-se o Dia Internacional do Café. Os brasileiros ganham a parada quando o assunto é produção de café. Daqui, só no ano passado, saíram mais de 2.700 toneladas de grãos (32% de todo o café produzido no mundo. Mas nós ainda somos tímidos quando se trata de tomar café. Ao contrário dos finlandeses, que consomem uma média de 13 kg de café por ano por pessoa e são os maiores consumidores do mundo, os brasileiros se satisfazem com somente 4,89 kg por pessoa por ano.
Se você acha que café é tudo igual, está redondamente enganado. Além de haver vários tipos de grãos, com sabores muito diferentes uns dos outros, há também diversas formas de preparar a bebida e inúmeras receitas para apreciar o cafezinho – os italianos são especialistas nisso, e é de lá que vêm a maioria das formas de preparo. Hoje, a SUPER traz os tipos obrigatórios de cafés que toda cafeteria que se preze tem que ter. Vale também experimentar em casa, se você for um dos sortudos que têm uma máquina de expresso caseira.
1. Espresso
Feito em uma máquina que passa o café moído na pressão, tem sabor e aromas fortes. Espresso que é espresso tem também uma espuminha bem cremosa por cima.
2. Ristretto, ou curto
É um espresso bem reduzido, só mesmo um golinho de café. Dessa forma, ele manifesta ao máximo seu aroma e contém baixo teor de cafeína. Os italianos dizem que só na Itália é possível encontrar um café ristretto “de verdade”.
3. Lungo, ou longo
É mesmo o contrário do curto. Em vez de parar o processo logo nas primeiras gotas, o barista (profissional especializado em café) deixa a água escorrer da máquina mais um pouco e faz um espresso mais fraquinho. É menos denso e contém maior quantidade de cafeína.
4. Corretto
Imagem: Wikimedia Commons/taqumi/Flickr
O café “corretto” (“corrigido”, em Português) é feito acrescentando uma dose de bebida alcoólica (que pode ser um licor, grappa, cachaça, conhaque etc) ao espresso. Bom para “esquentar o coração” naqueles dias de muito muito frio.
5. Irish
O café corretto com whisky tem um nome especial: Irish Coffee.
6. Macchiato
Imagem: Jonathan McIntosh/Wikimedia Commons
Aqui no Brasil, é o nosso famoso “pingado”. Nas cafeterias europeias, o café é quente e o leite é frio, e eles usam um tipo de creme de leite mais ralinho.
7. Caffè latte
Corresponde ao nosso café-com-leite. A diferença dele para o macchiato é que o caffè latte tem uma quantidade maior de leite.
8. Cappuccino
Um italiano quase tem uma síncope nervosa quando vê os cappuccinos de saquinhos que tomamos aqui no Brasil. Porque cappuccino de verdade é só o espresso junto com leite batido no vapor. A espuma deve ser bem grossa e consistente.
9. Americano
Para nós, é o café “normal”, passado no filtro. Como o método de preparo é bem diferente do espresso, o sabor e os aromas também ficam bem diferentes. Sempre parece mais fraco do que o espresso por conta dessa diferença no método de preparo.
10. Moka (ou Mocha)
Na Itália, é muito comum um tipo de cafeteira que tem um reservatório de água por baixo, um filtro de café de metal no centro e o reservatório para o café já pronto em cima – a moka. A água ferve e a pressão a faz passar pelo filtro com o pó de café. Ao resultado desse processo, se dá o nome de café moka.
11. Do estudante
É chamado de “café do estudante” (mas poderia ser também “do jornalista”, “do mestrando”, “do designer”, “do publicitário”…) um café particularmente forte. Por que será?
Agora, tá liberado pra ir lá tomar um cafezinho, porque esse papo todo sobre café deu a maior vontade!