8 alimentos esquisitos ao redor do mundo
Entendemos que alimentação é algo cultural. Algumas comidas que consideramos asquerosas podem ser completamente normais em outras culturas. Mas isso não nos impede de fazer cara feia para algumas iguarias, não é? Nesta lista, seguem alguns pratos que, para nós da SUPER, são difíceis de engolir. Você conhece outros?
Baratas, aranhas, escorpiões, grilos, formigas, bichos da seda e outros artrópodes
No sudeste asiático, todos esses artrópodes são vendidos nas ruas em barracas de espetinhos, como esta da foto, na Tailândia. Alguns desses bichinhos cheios de patas também aparecem no cardápio de outros países, como na Colômbia (eles comem tanajuras fritas – já provei, tem gosto de cravo e é crocante). Esse costume pode chegar por aqui mais rápido do que você pensa, já que o Brasil estuda incluir insetos na dieta básica do povo para combater o aquecimento global. Se você já torceu o nariz, então prepare-se para os próximos pratos.
Língua de pato
(imagem: Chichi Wang/Serious Eats)
E você achava que pato não tinha lingua! Não só tem, como ela serve de alimento para os mais corajosos. Fritinha ou ensopada, ela pode ser consumida na China, em Taiwan e também em restaurantes orientais ao redor do mundo
Porquinho da índia
Sim, você pode comer o bichinho de estimação da sua irmã – e alegar que é uma tradição inca. Na Bolívia, Peru e Equador, especialmente na região andina, porquinho da índia assado (localmente chamado de “cuy”) é parte importante da dieta. Ainda que seja até gostoso (já provei), é muito chato ver o porco inteiro assado no seu prato, além de ser um bichinho muito cheio de ossos e com pouca carne.
Cérebro de porco
Apesar de ser nojeeeeeeeeeeenta bem esquisita, a iguaria pode ser encontrada até em versões enlatadas com creme de leite em alguns países. No rótulo da comidinha está escrito que a porção possui 1.170% da quantidade diária de colesterol recomendada para uma dieta de 2.000 Kcal. O ataque de coração mandou um abraço.
Queijo de verme (casu marzu)
Queijo tradicional na Sardenha, Itália, feito com leite de ovelha e larvas vivas de mosca-do-queijo, responsáveis pela sua decomposição. É isso aí. Você abre o queijo, faz aquela cara de “delícia” e pode espanar a larva pra fora do prato ou não – dá para mandar ela pra dentro junto com o laticínio. O governo italiano proibiu a iguaria por questões sanitárias (oi, o queijo está podre!), mas ainda é possível encontrá-lo no mercado negro dos queijos.
Placenta de veado
Na China, mais especificamente em Xangai, você pode pedir a apetitosa (???) sopa de placenta de veado, preparada com cogumelos, flores, galinha preta e, é claro, placenta de veado. Quem já experimentou diz que a sopa é até boa, mas a placenta é meio difícil de mastigar.
Ovo fecundado com um embrião de pato ou galinha
O “balut”, como é chamado no sudoeste da Ásia (sempre a Ásia…), é considerado uma iguaria nutritiva e afrodisíaca. Em países como Indonésia, ele é vendido na rua, assim, sem pudores. É servido cozido, com casca e tudo ou já descascado em um prato. Ovo cozido até vai, mas feto, com ossos, um proto-bico e peninhas nascendo e tudo… Você encara?
Sannakji – polvo vivo
Nakji, o pequeno polvo nativo dos mares da Coreia, é servido vivo, inteiro ou cortado em pedacinhos, temperado com gergelim e óleo de gergelim. As ventosas do nakji continuam ativas e podem – atenção – fazer engasgar aquele que se atreve a comê-lo. Por isso, se algum coreano te oferecer um prato de polvo vivo, mastigue bem, para evitar que ele grude na sua língua ou na sua garganta.