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O que o desafio do balde de gelo tem a ver com a esclerose lateral amiotrófica?

De Susana Vieira a Bill Gates, de Palmirinha a Mark Zuckerberg. Nos últimos dias, o desafio do balde de gelo fez sucesso nas redes sociais e chamou atenção para uma causa nobre: a conscientização e a luta contra a esclerose lateral amiotrófica. Na teoria, quem participa do desafio pode trocar o banho de gelo pela […]

Por Redação Super
21 ago 2014, 15h29 • Atualizado em 3 set 2024, 10h09
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    De Susana Vieira a Bill Gates, de Palmirinha a Mark Zuckerberg. Nos últimos dias, o desafio do balde de gelo fez sucesso nas redes sociais e chamou atenção para uma causa nobre: a conscientização e a luta contra a esclerose lateral amiotrófica. Na teoria, quem participa do desafio pode trocar o banho de gelo pela chance de fazer uma doação a uma instituição que estuda a doença. Ou fazer os dois, o que é ainda mais legal.

    Também é interessante entender a causa. A esclerose lateral amiotrófica, também chamada de “doença de Lou Gehrig”, destrói gradualmente células do cérebro e da medula espinhal que controlam os músculos. Com o tempo, o cérebro vai perdendo a capacidade de controlar os movimentos, até levar à paralisia. Não se sabe ao certo o que causa a doença. Trata-se de uma condição progressiva que, por enquanto, não tem cura.

    O diagnóstico não é sinônimo de derrota. Stephen Hawking recebeu a notícia de que sofria com a ELA aos 21 anos. Cinco décadas depois, ele ainda é um dos físicos mais importantes do mundo. Depois da ELA, Hawking completou seu doutorado em cosmologia e se tornou professor na prestigiada Cátedra Lucasiana em Cambridge, que pertenceu a Isaac Newton. Mas o cientista é uma exceção. Com a deterioração do cérebro, a expectativa de vida é de três anos.

    Leia também:
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    Como Stephen Hawking consegue falar?

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    O jogador de beisebol Lou Gehrig, que hoje empresta seu nome à doença, viveu dois anos depois do diagnóstico que interrompeu sua carreira em 1939. Hoje em dia, há tratamentos que podem controlar os sintomas e prolongar a vida dos pacientes. Alguns chegam a viver por até 10 anos. E o que tomar um banho de balde de gelo tem a ver com isso?

    A corrente do balde de gelo foi popularizada por Corey Griffin, um jovem americnao de 27 anos. Ele postou na internet um vídeo em que toma o banho gelado depois que soube que um amigo havia recebido o diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica. A metáfora é simples: receber a notícia é como um balde de água fria na cabeça. Apenas algumas semanas depois que o desafio ganhou a internet, Corey morreu num acidente de mergulho.

    Até o dia 20 de agosto, a campanha – que parece meio boba – já tinha rendido US$ 31,5 milhões para a ASL Association, nos Estados Unidos. Por aqui, o resultado tem sido bem mais modesto. A Associação Brasileira de Esclerosa Lateral Amiotrófica (ABRELA) e a Associação Pró-Cura da Ela arrecadaram, juntas, cerca de R$ 75 mil. O Instituto Paulo Gontijo, outra instituição brasileira, não tem estimativa das doações feitas por quem aceita o desafio, mas também recebe o dinheiro.

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