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4 motivos para assistir Castlevania na Netflix

Por Pedro Bartolome
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 14 jul 2017, 16h06

 

Castlevania, a recém-estreada série animada da Netflix, traz o enredo do game Castlevania III: Dracula’s Curse. A trama se passa em 1476, um ano após o assassinato da esposa de Drácula, que jurou vingança à humanidade após o ocorrido, jogando sobre os cidadãos da província de Wallachia um exército infernal. Isso fez com que o último descendente da família Belmont de caçadores de monstros, Trevor, entrasse em ação para salvar a nação.

Possuindo apenas 4 episódios com cerca de 20 minutos cada, a série garante emoção e diversão nesse curto espaço de tempo. Apesar de não ser o que o público esperava, já é o suficiente para alegrar não somente os fãs da franquia como também o público que ainda não a conhece. Sendo assim, listamos quatro bons motivos para pegar o final de semana e assistir Castlevania (cuidado, os tópicos abaixo podem conter pequenos spoilers).

1) Muito sangue e violência

(Divulgação/Netflix)

Não é por menos que a Netflix decidiu colocar a classificação de idade como 16 anos. Olhos, tripas, membros dilacerados, cadáveres cremados, cabeças empaladas e muitas chuvas de sangue (literalmente) estão presentes em grande parte das cenas de luta, fazendo o telespectador se questionar se os produtores da série fizeram uma adaptação de Castlevania ou de Bloodborne.

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Apesar da constante sanguinolência, esse recurso é empregado adequadamente para caracterizar a barbaridade contra o desconhecido no período medieval e ainda combinar com a ambientação sombria característica da franquia. Não se preocupe caso pense que a animação é apenas porrada e vísceras para todos os lados – os diálogos entre os personagens foram bem explorados, utilizando elementos que fazem esquecer a violência ao redor.

2) Crítica social foda

(Divulgação/Netflix)

A história se passa no período Medieval, marcado pela intensa presença clerical e pelo abuso da Igreja. Com isso, críticas à sociedade da época são feitas por meio de pequenos detalhes, alertando sobre o excesso de confiança nas palavras ditas pelos líderes, que utilizavam da inocência da população para fazê-la temer o desconhecido e dar poder à Igreja.

Um exemplo disso é a cena do segundo episódio em que dois padres encurralam um Speaker acusando-o de atrair o caos para a cidade de Gresit. Trevor Belmont utiliza seu chicote, chamado Cruz de Combate, para arrancar um olho do corrupto. Essa cena simboliza o fanatismo religioso que deixa os inocentes cegos para a verdade.

3) Uma obra de arte chamada: Castlevania

(Divulgação/Netflix)

A beleza da animação é recorrentemente na série. Em vários aspectos, a obra se mostra surpreendentemente bonita. A música elaborada por Trevor Morris (compositor que produziu as trilhas sonoras de Vikings e The Borgias) cria um clima pesado durante diálogos importantes e momentos de suspense, tornando a atmosfera tensa e sombria.

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Tudo isso contribui muito para intensificar os cenários sombrios, que lembram muito a ambientação fúnebre de Symphony of The Night, com forte presença de cores escuras e tons vermelhos nos céus de Wallachia, remetendo às cinzas e ao fogo reinando na província. Os traços nos personagens ressaltam características do jogo, tal como o movimento de deslocação de Alucard em determinados momentos da batalha, ou as lanças suaves dos personagens, que aparentemente dão ideia de serem leves.

4) É fucking Castlevania

(Divulgação/Netflix)

Vampiros fazem sucesso na cultura pop há muito tempo e, quando somamos isso a outras criaturas místicas e um grande herói, temos um enredo atrativo ao público em geral. Assim é Castlevania, a franquia com mais de 30 jogos na coleção e que agora possui uma série animada, mostrando ser um conto de fadas sombrio em que o bem e o mal não existem, estão no mesmo patamar.

Essa essência é mostrada na série, na qual Drácula possui um desejo humano de vingança pela única coisa amável no mundo caótico, ao mesmo tempo em que os humanos seguem a própria ideologia e prejudicam o avanço de sua própria espécie. Tudo isso faz o telespectador se perguntar: “Qual é o vilão da história?”.

Para completar, a equipe encarregada de produzir a série animada é composta de muitos profissionais competentes no ramo, como Richard Armitage e Graham Mctavish (ambos atores de O Hobbit) na dublagem americana. Apesar de a animação de Castlevania ter poucos episódios, ela consegue suprir essa falta com seus ricos detalhes, realizando o sonho de muitos fãs da franquia.

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