A Rovio é uma das empresas mais conceituadas no que diz respeito a jogos para smartphones, por conta da franquia Angry Birds. Quem não se lembra do querido passarinho vermelho Red e sua turma – Stella, Chuck, Bomb, o trio azul (Jay, Jake e Jim) e vários outros? A franquia rendeu vários acertos: Angry Birds Space, Angry Birds Seasons, Angry Birds Star Wars e o temático Angry Birds Rio. Mas não dava para continuar na mesma para sempre, é claro.
Como uma tentativa de inovar, vieram os não tão bem sucedidos Angry Birds Fight, Angry Birds Go!, Angry Birds Transformers e os spin-offs Angry Birds Stella, Angry Birds Stella Pop!, Angry Birds Epic e Bad Piggies. Há muito tempo, a Rovio tenta colocar a franquia no topo novamente, mas sempre peca por falta de originalidade.
Angry Birds Fight lembra muito Candy Crush e jogos do tipo. O objetivo é simples: alinhar os pássaros e somar poderes para batalhar contra outras aves ou porcos. Ao longo da jornada, o jogador coloca equipamentos nos pássaros. Um ponto positivo é que a dificuldade é mantida em alguns níveis, algo característico da franquia.
Agora, misturar RPG com Candy Crush pode não ser uma boa ideia. O jogo fica cansativo ao longo das fases. Talvez a desenvolvedora precise se atentar para o fato de que se reinventar é melhor do fazer mais do mesmo. Convenhamos, o mercado de games está um pouco saturado. Foi-se a época que Temple Run, Angry Birds e seus derivados agitavam a todos. Lembro-me de ficar todo animado quando sabia que sairia uma nova fase, com um novo personagem.
Angry Birds tem mais ou menos sete anos e, nesse tempo, muita coisa mudou. Começou como uma febre e todos queriam até as pelúcias da franquia. Aí, criaram um desenho para atrair um público mais jovem, o que não funcionou como a empresa esperava.
Pode chegar o dia em que todos terão que trilhar o caminho da reinvenção, um novo começo para games de celular. Por ora, tudo permanece igual.