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Parece que não são apenas os filmes de super-herói que tentam buscar mais realismo para justificar seus acontecimentos. Essa onda chegou também à febre do momento: zumbis. Guerra Mundial Z, do diretor Marc Foster, apresenta uma interpretação de como o mundo enfrentaria uma apocalipse com grandes chances de acontecer.
Lembrou da matéria sobre zumbis da Mundo Estranho de junho deste ano? Era de se esperar. O filme é inspirado no livro homônimo escrito por Max Brooks, que é considerado por muitos uma autoridade no assunto. Ele acompanha a trajetória de Gerry Lane (Brad Pitt) em meio ao caos que se instaurou. Ex-agente das Nações Unidas, Gerry é chamado pelo que restou do comando dos EUA para uma nova missão: ajudar na busca de uma cura para os infectados.
O longa, diferentemente dos demais do gênero, não mostra nossa sociedade já devastada pelos mortos-vivos, e sim o início do problema. Foca as medidas que os países realmente tomariam para impedir a extinção da raça humana a tempo.
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Além disso, os zumbis também são diferentes. Aqui, eles são rápidos e têm, digamos, um “espírito de equipe”, pois cooperam para alcançar seus objetivos. Com um belíssimo trabalho de efeitos especiais, as diversas cenas em que as criaturas estão presentes são espetaculares. A cena em destaque é a do amontoado de monstros que se forma para tentar subir o muro que separa a Palestina de Israel, um dos poucos locais da Terra até então livres de zumbis.
Apesar da falta de sangue jorrando e carnificina desenfreada, o filme possui ação a toda hora, causando tensão suficiente para te prender no assento. Guerra Mundial Z inova em certas partes, deixando de fora o sanguinário típico de filmes de zumbi, mas nem por isso estraga a história, que tem um desfecho diferente do que todos pensam, valendo o dinheiro gasto com o ingresso.
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