Divertida Mente, animação dirigida por Pete Docter, é a 15ª produção da Pixar e conta com as vozes de Amy Poehler entre as protagonistas. Uma viagem fantástica que aposta em cores e muita criatividade para atrair todas as idades.
O longa conta, basicamente (da maneira mais Disney possível), como funciona a mente humana. As emoções – Alegria (Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Nojinho (Mindy Kaling), Raiva (Lewis Black) e Medo (Bill Hader) – são antropomorfizadas em forma de personagens simpáticos que trabalham dentro do cérebro da pré-adolescente Riley (Kaitlyn Dias), ajudando-a no dia dia-a-dia. Quando Riley e seus pais mudam de cidade, a garota se vê obrigada a se adaptar. No entanto, Alegria e Tristeza se perdem na mente da garota, complicando as coisas.
Os personagens passam por várias situações engraçadas e dramáticas. Ao longo do filme, a vida de Riley, uma menina alegre e extrovertida, parece desmoronar, levando junto suas melhores características.
Divertida Mente possui uma estrutura linear (com exceção de alguns flashbacks usados para contar as memórias da garota) e retorna às origens da Pixar com sua narrativa quase impecável. O esquema usado para abordar a psique humana é bem engenhoso. Sempre que você se questiona como os sentimentos lidariam com uma determinada situação, a mesma é exemplificada no filme. No final, somente com os exemplos dados, você consegue aplicar os conceitos a qualquer caso e imaginar sua cabeça funcionando igual às do filme.
“E agora vou levar a Tardis para a época em que Carros não existia”
O filme não carrega o peso, por exemplo, de Up! Altas Aventuras. Ao mesmo tempo, ele requer certa maturidade pra compreender algumas situações. Isso não é um ponto fraco, pois ajuda a introduzir as crianças mais novas à maneira como o cérebro funciona, facilitando o entendimento dos pequenos. É apresentado um lado “não tão fantasioso” em que você acredita mesmo que é ASSIM que funciona sua mente. Todos são capazes de entender e rir das piadas: resumindo, a Disney sendo Disney.
Como qualquer jovem amante dos estúdios Disney/Pixar nascido no final dos anos 90, acompanhamos todos os filmes desde pequenos e sabemos o potencial que Divertida Mente tem. Em questão de ser o mais engraçado, só perde para Procurando Nemo, lançado há 12 anos. A história, como um todo, emociona e faz refletir, balanceando esses momentos com as diversas situações hilárias.
Divertida Mente, inclusive, foi um dos filmes mais aplaudidos do Festival de Cannes neste ano e vem sendo aclamado pelos críticos. Recomendamos a todos! Ah, e fique ligado também no inteligente curta-metragem Lava, exibido antes do filme. Trata-se de uma singela e emocionante história de amor que também vale a pena ser conferida.
O mundo não vai acabar. Mas vai.
O físico que olhou dentro de um acelerador de partículas
Como foi a enchente de 1941 em Porto Alegre, que atingiu 70 mil pessoas
Qual a diferença entre jumento, mula, burro, jegue, asno…
A ejaculação frequente reduz o risco de câncer de próstata?
