Fala galera, tudo bom? Estou aqui hoje pra falar do livro A Casa da Seda, o novo romance de Sherlock Holmes, escrito pelo autor Anthony Horowitz (isso mesmo, não é do Conan Doyle!). Ele tem 269 páginas e é vendido por cerca de R$ 30 nas livrarias.
O livro começa com o melhor amigo e escritor do detetive, Watson, explicando as circunstâncias da investigação. Watson afirma que essa história, devido ao choque que causaria na sociedade da época, só poderia ser publicada 100 anos depois (é o que acontece, afinal). No momento em que ele narra a história, Sherlock já morreu de causas naturais há vários anos.
Quando começa um novo dia para Sherlock e Watson, um novo cliente entra na porta, o Sr. Carstairs, com um caso “fácil”. Ele percebe que está sendo perseguido por um perigoso homem que o seguiu dos EUA, para ter vingança da morte do irmão. Watson conclui que o caso não era muito complicado para a grande mente de seu amigo, mas, quando a casa do cliente é arrombada, tudo toma um rumo inesperado.
Novos personagens são incluídos na história e Holmes acaba se metendo em um campo de mistérios que desconhece, encontrando cada vez mais lacunas para preencher na trama, que toma proporções épicas.
Quando tudo parecia perdido, é mencionada a Casa da Seda para Sherlock, e ele começa a tentar descobrir mais do que devia sobre o lugar. Esse local misterioso trabalha para ocultar informações, influenciando até mesmo governantes. Para descobrir seus segredos, a dupla tem de se meter no submundo do crime e negociar com o tipo de pessoa em quem não se deveria confiar sob nenhuma circunstância.
Você pode pensar, como eu pensava antes de ler, que o livro, por não ser de Conan Doyle, não vai passar de uma história mal contada e infundada, sem a alma de Sherlock Holmes. Mas a verdade é que essa história escrita por Anthony se transformou em um dos melhores contos de detetive que já houve, com muitas surpresas e um final que chocaria o próprio Arthur Conan Doyle. Com certeza, o que não falta nesse livro são deduções de Sherlock, o som de seu violino Stradivarius, seu charuto e, claro, um bom “Elementar, meu caro Watson”.