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Estreia hoje, 30/10, às 23h na Fox, a segunda temporada do seriado American Horror Story. Um dos grandes sucessos do ano passado, o show deu uma nova imagem para o produtor e roteirista Ryan Murphy, também o criador do seriado musical Glee.
Na primeira temporada, a família Harmon (Ben, Vivian e sua filha de 16 anos, Violet) muda de cidade na tentativa de se reaproximar após alguns infortúnios, como o aborto instantâneo sofrido por Vivian e o adultério de Ben. Porém, pouco antes de mudar, eles descobrem um fato sinistro sobre o novo lar: os últimos donos, um casal homossexual, tinham cometido suicídio no lugar. Essa história se desenrolou ao longo dos episódios e teve, aparentemente, um final definitivo.
Na segunda temporada , muda tudo. A história se passa em um sanatório que era comandado pela Igreja Católica nos anos de 1960 e, hoje, é tido como amaldiçoado. O enredo é dividido em duas esferas. A primeira é nos dias atuais, no qual um casal com gosto exótico está passando a lua de mel visitando lugares com fama de mal-assombrados do país. Eles invadem o sanatório e são surpreendidos com a aparição de um ser de aparência assustadora.
A segunda esfera (que tem muito mais destaque do que a citada anteriormente) mostra o sanatório ainda em funcionamento em 1964. A rotina do lugar é alterada com a chegada do serial killer Kit Walker, interpretado por Evan Peters (o mesmo que fez Tate na temporada anterior) e conhecido nos jornais como Cara Sangrenta, já que suas vítimas (entre elas, sua esposa) eram encontradas decapitadas. Kit afirma não ser o autor dos crimes e diz que sua mulher foi levada por visitantes de outro planeta.
Apesar de ter uma história aparentemente mais complexa do que a anterior, apresentando extraterrestres e outros elementos sobrenaturais, a nova temporada não perdeu o olhar sexista e machista de American Horror Story, e as várias cenas de sexo acabam tirando a atenção do enredo principal.
No entanto, Ryan Murphy parece ter se empenhado um pouco mais no enredo da nova temporada, abordando temas mais polêmicos como a Igreja, o preconceito racial e a homofobia.
A escolha de novos atores para os papeis foi muito interessante, apesar de alguns serem rostos conhecidos da temporada anterior. Um ponto positivo é que a série mantém a mesma cronologia interessante da passada, na qual duas épocas diferentes são abordadas de modo intercalado. Isso faz com que cada episódio, ao terminar, deixe o espectador ansioso pelo próximo.
Em resumo, se você gostou da temporada anterior, vale a pena acompanhar esta!
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